Título da obra: Essência


Reprodução fotográfica Moacir Barbosa
Vão
,
2005
,
Ana André
Reprodução fotográfica Moacir Barbosa
Ana Maria Dubraz da Costa André (Lisboa, Portugal 1959). Desenhista, gravadora, artista intermídia, professora. Em 1975, muda-se para o Brasil e fixa residência em São Paulo. Gradua-se em arquitetura em 1983, pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP. Nesse mesmo ano é aluna de Evandro Carlos Jardim no curso de gravura em metal na Escola de Comunicação e Artes - ECA/USP. Entre 1983 e 1985, tem aulas com José Spaniol, na Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp. Freqüenta o ateliê livre no Museu Lasar Segall em 1985, e no ano seguinte participa de Encontro de Gravura com Renina Katz e Maria Bonomi. Estuda com Feres Lourenço Khoury em 1987 e no ano seguinte ganha a Bolsa Ateliê das Oficinas Culturais Oswald Andrade. Trabalha como assistente de Luiz Paulo Baravelli entre 1988 e 1989. Ainda em 1989 participa do Circuito Ateliê Aberto, evento realizado por ocasião da 20ª Bienal Internacional de São Paulo. A partir de 1992, dedica-se à produção de mosaicos em seu ateliê, Artemosaico, em São Paulo. Colabora com Maria Bonomi na elaboração do painel Epopéia Paulista, instalado na Estação da Luz do metrô paulistano em 2004.
Artista portuguesa residente no Brasil desde 1975, Ana André trabalha com diversas técnicas no decorrer da década de 1980, fazendo desenho, gravura, pintura e colagem. São desse período as obras em encáustica sobre aglomerado de madeira, como Ser Duplo, 1989, e Gênesis, 1989.
Em sua produção, no entanto, ganha força a opção pela assemblage, influenciada pelo cubismo e dadaísmo. Como observa o crítico Paulo Laurentiz, a possibilidade expressiva da assemblage tem como princípio o aproveitamento do resíduo industrial e do resto dos objetos de consumo, considerados inexpressivos pela sociedade. Nesse sentido, sobras de carvão, madeira e vidro são utilizadas em Caminho, 1988, e plástico e madeira, em Sinfonia, 1988. Ao optar pela pesquisa desse tipo de material, prossegue Laurentiz, Ana André busca seus significados perdidos, encontrando nas relações entre objetos de uso cotidiano não identificados entre si, ou mesmo no deslocamento de funções de outros materiais, a síntese representativa de sua poética.
A delicadeza da composição e o uso da cor e de desenhos de própria autoria ganham destaque em assemblages mais recentes, como Outono, Reflexus e Tempo, todas de 2005. Laurentiz comenta que, embora a assemblage tenha como imagem um caráter bruto, Ana André logra realçar o lado poético dessa materialidade desprezada culturalmente, explorando em suas composições uma beleza não percebida.
Reprodução fotográfica Moacir Barbosa
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Nelson Kon
Reprodução fotográfica Nelson Kon
Reprodução fotográfica Nelson Kon
Reprodução fotográfica Nelson Kon
Reprodução fotográfica Nelson Kon
Reprodução fotográfica Nelson Kon
Reprodução fotográfica Nelson Kon
Reprodução fotográfica Nelson Kon
Reprodução fotográfica Nelson Kon
Reprodução fotográfica Nelson Kon
Reprodução fotográfica Nelson Kon
Reprodução fotográfica Moacir Barbosa
Reprodução fotográfica Moacir Barbosa
Reprodução fotográfica Moacir Barbosa
Biblioteca Municipal Mário de Andrade (São Paulo, SP)
Casa das Artes Plásticas 'Miguel Dutra' (Piracicaba, SP)
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Galeria Paulino Ferreira (Lisboa, Portugal)
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