Título da obra: Balo


Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Autobser
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s.d.
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Eliane Prolik
Eliane Prolik (Curitiba, Paraná, 1960). Escultora. Freqüenta o curso de artes plásticas da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, entre 1978 e 1981. Também cursa filosofia, entre 1980 e 1982, na Universidade Federal do Paraná - UFPR. Em 1985, viaja para a Itália, onde estuda com Luciano Fabro, artista ligado à arte povera, na Accademia Belle Arti di Brera [Academia de Belas Artes de Brera], em Milão. No ano seguinte, assume a direção do Museu Alfredo Andersen, em Curitiba. Produz inicialmente desenhos e gravuras, passando a realizar obras tridimensionais a partir de 1986. Paralelamente às esculturas de filiação neoconcreta, cria peças em cobre, que podem ter a forma de vasos, contidos um dentro de outro, ou pêndulos, ou ainda objetos que fazem alusão a formas geométricas. Emprega formas curvas, volumes ocos, aparentemente flexíveis e sem peso, que estão em permanente tensão ou em delicado equilíbrio. Nas peças produzidas em cobre, explora a superfície que preserva os gestos do trabalho de moldagem.
Eliane Prolik inicia sua produção tridimensional em 1986, realizando esculturas com base na geometria, criando planos que se desdobram no espaço. Na opinião do crítico Paulo Herkenhoff, as esculturas de Prolik remetem à produção de Lygia Clark (1920-1988) e às esculturas de ferro de Amilcar de Castro (1920-2002). Em Canto II (1992), instalada no jardim do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP, Prolik utiliza superfícies planas dobradas, que geram em seu interior um volume vazio que dialoga com o espaço externo.
Paralelamente a essas esculturas de filiação neoconcreta, realiza obras que se abrem a outras percepções, explorando o vazio, as reflexões de imagens e as formas de objetos cotidianos. Cria peças de cobre, que podem ter a forma de vaso, contidas uma dentro da outra, ou pêndulos, congelados em seu movimento, ou ainda objetos que fazem alusão a formas geométricas, como cones. Emprega formas curvas, volumes ocos, aparentemente flexíveis e sem peso, que estão em permanente tensão ou em delicado equilíbrio, como em Balo (1995).
Os trabalhos da década de 1990 resgatam formas de objetos cotidianos, que assumem outro caráter. Na opinião do crítico Ivo Mesquita, Prolik se apropria dessas formas para repotencializá-las. Nas peças de cobre, explora a superfície, que mantém os gestos da moldagem.
Para o crítico Paulo Venâncio Filho, o trabalho com metal repuxado, empregado pela artista nos objetos de cobre, deriva de uma tradição cigana que utiliza essa técnica na fatura de objetos cotidianos. O procedimento, ao ser transposto para as formas escultóricas, impõe ao familiar uma substância poética que o torna subitamente estranho. O som do metal também é sugerido nessas formas, que parecem estar à espera de um toque que desperte nelas uma vibração. A idéia é reforçada pelo aspecto oco de muitas esculturas, como ocorre em Campânulas (1995).
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução Fotográfica Brasílio Wille
Registro fotográfico Sérgio Guerini
Reprodução Fotográfica Brasílio Wille
Reprodução Fotográfica Brasílio Wille
Reprodução Fotográfica Brasílio Wille
Reprodução Fotográfica Brasílio Wille
Reprodução Fotográfica Brasílio Wille
Reprodução Fotográfica Brasílio Wille
Reprodução Fotográfica Brasílio Wille
Reprodução Fotográfica Brasílio Wille
Reprodução Fotográfica Thiago Sabino
Galeria Macunaíma
Museu Lasar Segall
Centro Cultural Brasil Estados Unidos
Teatro Guaíra
Teatro Guaíra
Fundação Cultural de Curitiba
Teatro Guaíra
Museu da Gravura Cidade de Curitiba
Centro Cultural Ítalo-Brasileiro (Milão, Itália)
Museu de Arte Contemporânea do Paraná
Centro Cultural São Paulo (CCSP)
Casa Romário Martins (Curitiba, PR)
Museu da Gravura Cidade de Curitiba
Centro Cultural Candido Mendes (Ipanema, Rio de Janeiro, RJ)
Fundação Bienal de São Paulo
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