Título da obra: Guerreiro


Registro fotográfico Romulo Fialdini
Série Gabirus
,
1994
,
Francisco Stockinger
Registro fotográfico Gonzalo Mezza
Francisco Alexandre Stockinger (Traun, Áustria 1919 - Porto Alegre RS 2009). Escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo, professor. Vem para o Brasil em 1921. Em 1929, fixa-se em São Paulo e faz curso de desenho com Anita Malfatti (1889-1964) no Colégio Mackenzie. Em 1937, passa a viver no Rio de Janeiro e inicia estudos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro em 1946. Trava contato com Bruno Giorgi (1905-1993), e freqüenta o ateliê do artista, no antigo hospício da Praia Vermelha, entre 1947 e 1950. Convive também com Oswaldo Goeldi (1895-961), Marcelo Grassmann (1925-2013) e Maria Leontina (1917-1984). Realiza caricaturas e charges políticas para jornais. Em 1954, transfere-se para Porto Alegre, para trabalhar na diagramação do jornal A Hora. Nesse período, começa a realizar xilogravuras. Em 1956, ano em que se naturaliza brasileiro, é eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, cargo que ocupa em 1957 e em 1978. É fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, em 1961, e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs e da Divisão de Artes do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, em 1967. Ministra curso de escultura com modelo vivo com Vasco Prado (1914-1998), no Margs em 1985. Recebe, em 1994, o título de cidadão honorário de Porto Alegre e, em 1997, o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes plásticas.
Francisco Stockinger passa a residir em Porto Alegre em 1954, onde colabora com caricaturas para jornais locais e realiza xilogravuras, revelando o interesse pelo trabalho com o volume e o espaço.
Sua produção escultórica em metal revela inicialmente afinidade com uma tendência expressionista de teor arcaizante, com ênfase na produção de figuras sintéticas, por meio do uso dos mais diversos materiais e acabamento áspero. Certas formas retorcidas, concebidas pelo artista, acrescentam às figuras uma conotação de tensão ou dor.
A partir dos anos 1970, ocorre uma grande modificação em sua obra, como aponta o estudioso Armindo Trevisan. O artista passa a trabalhar também com o mármore, o granito e outras rochas. Cria suas esculturas a partir de deformações sugeridas pelos próprios materiais.
Registro fotográfico Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Fábio Praça
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Registro fotográfico Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Fábio Praça
Reprodução fotográfica Fábio Praça
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Fábio Praça
Registro fotográfico Romulo Fialdini
Registro fotográfico Romulo Fialdini
Registro fotográfico Romulo Fialdini
Registro fotográfico Romulo Fialdini
Registro fotográfico Romulo Fialdini
Registro fotográfico Romulo Fialdini
Registro fotográfico Romulo Fialdini
Registro fotográfico Romulo Fialdini
Francisco Stockinger - Enciclopédia Itaú Cultural
A iniciação de Francisco Stockinger na escultura é uma aventura. O artista começa sua trajetória como aluno de desenho numa escola carioca. “Eles botavam um busto de Sócrates na frente. Tinha mais uns cinco ou seis caras, então, todo mundo procurava desenhar o Sócrates. Não gosto de Sócrates até hoje!”, diz. Nessa época, ele confessa sua insatisfação ao pintor Clóvis Graciano, que lhe sugere procurar o escultor Bruno Giorgi. Stockinger encontra Giorgi em seu trabalho, na lavanderia de um hospício, e estreia no ofício. Suas primeiras peças, feitas em bronze, são pequenas por falta de dinheiro. “Um dia, deu um estalo e inventei a escultura de ferro e madeira”, conta. A decisão lhe permite moldar obras em grandes formatos. A próxima mudança é o uso de mármore, material com o qual dedica-se a criar formas, enquanto as figuras continuam sendo realizadas em ferro e madeira.
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Erika Mota (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Museu Nacional de Belas Artes
Museu Nacional de Belas Artes
Museu Nacional de Belas Artes
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Museu Nacional de Belas Artes
Museu Nacional de Belas Artes
Biblioteca Pública Municipal (Salvador, BA)
Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Galeria São Luís
Fundação Bienal de São Paulo
Galeria São Luís
Petite Galerie
Fundação Bienal de São Paulo
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