Título da obra: Os Gêmeos


Os Gêmeos
,
1944
,
Reynaldo Fonseca
Reynaldo de Aquino Fonseca (Recife, Pernambuco, 1925). Pintor, muralista, ilustrador. Freqüenta como ouvinte a Escola de Belas Artes de Pernambuco, no Recife, em 1936, onde é aluno de Lula Cardoso Ayres, e faz curso de magistério em desenho. Em 1944, reside no Rio de Janeiro, e estuda com Candido Portinari por seis meses. É um dos fundadores da Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR), associação que propõe a ruptura com o sistema acadêmico de ensino. Realiza viagem de estudos à Europa, em 1948. Estuda gravura em metal com Henrique Oswald no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, entre 1949 e 1951. Além da gravura, utiliza a aquarela e, predominantemente, a técnica de óleo sobre tela, apresentando uma produção figurativa. Em meados de 1952, torna-se professor catedrático de desenho artístico na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE). Freqüenta o Ateliê Coletivo, fundado por Abelardo da Hora, e realiza cursos de desenho. Realiza mural para o Banco do Brasil, no Recife, em 1964. Volta a residir no Rio de Janeiro em 1969, e retorna ao Recife no início da década de 1980. Ilustra, entre outros, o livro Pintura e Poesia Brasileiras, com poemas de João Cabral de Melo Neto, publicado em 1980. Entre 1993 e 1994, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) promove mostra retrospectiva de sua produção no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Reynaldo Fonseca é um dos fundadores da Sociedade de Arte Moderna do Recife (SAMR), associação que propõe a ruptura com o sistema acadêmico de ensino e a criação de um amplo movimento cultural, abrangendo as áreas de educação, cultura, artes plásticas, teatro e música. Participa ainda do Ateliê Coletivo, em Recife, realizando cursos de desenho. Posteriormente afasta-se da "escola pernambucana de pintura" e da temática regional.
O pintor mantém-se deliberadamente à margem das correntes artísticas que buscam renovar a arte no país. Com uma produção figurativa, realiza trabalhos em aquarela, gravura e principalmente em óleo sobre tela ou duratex. Revela grande domínio do desenho e o uso cuidadoso da gama cromática. Utiliza freqüentemente recortes de fotografias impressas em jornais e revistas, como inspiração para seus quadros.
Mantém ao longo de sua carreira temas recorrentes, como as cenas familiares com crianças e animais, nas quais predomina um clima de sonho, inquietação e estranheza, que evoca o surrealismo e a pintura metafísica. O artista inspira-se em pinturas do primeiro Renascimento italiano e flamengo, também nos pintores primitivos norte-americanos dos séculos XVIII e XIX e nos surrealistas em geral. Como aponta Roberto Pontual, Reynaldo Fonseca concentra-se na armação de enigmas, a meio caminho entre o metafísico e o fantástico. A retomada da história da arte é realizada de forma paciente, e por vezes com uma parcela de ironia.
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução Fotográfica Alan Brugier
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução Fotográfica Alan Brugier
Reprodução Fotográfica Alan Brugier
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Museu do Estado de Pernambuco (MEPE)
Museu do Estado de Pernambuco (MEPE)
Museu do Estado de Pernambuco (MEPE)
Museu do Estado de Pernambuco (MEPE)
Museu do Estado de Pernambuco (MEPE)
Museu do Estado de Pernambuco (MEPE)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Galeria da Collectio
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Ranulpho Galeria de Arte
Galeria Nara Roesler (São Paulo, SP)
Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Fundação Bienal de São Paulo
Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: