Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica Horst Merkel
Pint: 08 Takashima Ohisa
,
1987
,
Ubirajara Ribeiro
Reprodução fotográfica Ricardo Loebinger
Ubirajara Motta Lima Ribeiro (São Paulo, São Paulo, 1930 - São Paulo, São Paulo, 2002). Aquarelista, gravador, pintor, professor, arquiteto. Em 1948 cursa pintura com Vicente Mecozzi (1909-1964) e, entre 1952 e 1954 estuda com Pedro Corona, João Rossi (1923-2000) e Waldemar da Costa (1904-1982). Forma-se em arquitetura pela Universidade Mackenzie, em 1954. Em 1956 vai para Salvador e freqüenta curso livre de gravura com Mario Cravo Júnior (1923), na Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia. Obtém bolsa de estudo do governo francês em 1960, e faz estágio no escritório dos arquitetos Guillaume Gillet (1912-1987) e Paul Chemetov (1928) em Paris. Na década de 1960 integra o grupo dos cinco arquitetos-pintores com Maurício Nogueira Lima (1930-1999), Flávio Império (1935-1985), Sérgio Ferro (1938) e Samuel Szpigel (1936). Inicia carreira como professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie e na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Até meados da década de 1970 desenvolve intensa atividade na área de arquitetura, como os projetos da catedral presbiteriana em Brasília e da Refinaria de Mataripe, em Salvador; e o plano-diretor de Campos do Jordão, São Paulo, entre outros. Elabora, com Walter Maffei, o projeto de montagem da 11ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1971. No ano seguinte tem aulas de gravura em metal com Evandro Carlos Jardim (1935) na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Em 1976 deixa definitivamente a arquitetura para se dedicar às artes plásticas. Organiza, em 1980, a exposição Papéis e Cia., no Paço das Artes, da qual resulta a Cooperativa de Artistas Plásticos de São Paulo, extinta no mesmo ano.
A obra de Ubirajara Ribeiro, no início da década de 1960, apresenta afinidades com a arte pop, pois explora sugestões eróticas relacionadas à propaganda. O artista passa a usar como "molduras", em suas obras, pedaços de móveis e outros materiais precários, como ocorre em A Luta, 1965, na qual alia materiais antigos a uma refinada técnica de pintura. É freqüente também em sua obra a inserção de letras ou palavras.
Sua produção é organizada em séries de trabalhos ligados pela preocupação temática. Em obras expostas em 1987, trabalha a partir de cartões postais de 1903-1904, sobre os quais realiza interferências ou cria colagens. Suas obras apresentam grande leveza e também um caráter lúdico.
Como nota a crítica Angélica de Morais, o artista, um dos principais aquarelistas do país, desloca o eixo principal de suas indagações da questão pictórica para o universo do desenho. Apesar da utilização dos materiais tradicionais da aquarela, a principal preocupação não é a mancha de cor, mas o traço, o gesto do pincel.
O artista transita com muita liberdade entre figuração e abstração, realizando trabalhos com uma grande variedade de técnicas: desenho, aquarela, pintura, gravura e objeto.
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Ricardo Loebinger
Reprodução fotográfica Ricardo Loebinger
Reprodução fotográfica Ricardo Loebinger
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Ubirajara Ribeiro - Enciclopédia Itaú Cultural
Um dos principais aquarelistas do país, Ubirajara Ribeiro afirma que é necessário ter domínio técnico, experiência, sensibilidade e traquejo para realizar esse tipo de expressão artística. “Para se dizer aquarelista é preciso pelo menos de dez anos”, acredita ele. O artista demonstra impressionante habilidade com as aquarelas ao trocar o papel, suporte mais comum para essa vertente, por telas. “Para isso, tenho de saber fazer o preparo. Há uma receita exata para que ocorra a mesma absorção e o mesmo resultado que no papel”, diz. “Isso é técnico. Só eu sei fazer.” A carreira de Ribeiro é constituída por obras únicas ou por séries, de 20 objetos pequenos, por exemplo, cujas temáticas se encerram em si. Algumas delas são realizadas em períodos de internação, com o artista sob o efeito de remédios, como “Vaginália” em que pinta uma série de desenhos de flores.
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Galeria Maison de France (Rio de Janeiro, RJ)
Galeria Oxumaré
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Galeria Prestes Maia
Galeria Ponto de Encontro (São Paulo, SP)
Galeria Prestes Maia
Seta Galeria de Arte (São Paulo, SP)
Galeria Mobilínea (São Paulo, SP)
Galeria Mobilínea (Taubaté, SP)
Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (Margs)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Galeria Ponto de Encontro (São Paulo, SP)
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
Galeria Cosme Velho (São Paulo, SP)
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
Fundação Armando Álvares Penteado. Faculdade de Comunicação
Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: