Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Sem Título
,
1984
,
Luiz Pizarro
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Luiz Antônio Ferreira Pizarro (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1958). Pintor, arte-educador. Entre 1981 e 1983 estuda na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. É aluno de John Nicholson (1951), Luiz Ernesto (1955) e freqüenta o ateliê livre de pintura de Luiz Aquila (1943). Em 1984, participa da exposição Como Vai Você, Geração 80? e, no ano seguinte, da 18ª Bienal Internacional de São Paulo. Integra o Atelier da Lapa, entre 1984 e 1989, junto com os artistas Daniel Senise (1955), Angelo Venosa (1954) e João Magalhães (1945), e com eles (exceto Magalhães), além de Maurício Bentes (1958 - 2003) e Celeida Tostes (1929 - 1995), divide o Casarão da Lapa, de 1989 a 1991, utilizado como ateliê e espaço de ensino. Entre 1986 e 1990 leciona pintura e desenho na EAV/Parque Lage, e também dá aulas com Beatriz Milhazes (1960) e Daniel Senise. De 1990 a 1991, coordena o projeto Galpão das Artes, direcionado à difusão da arte contemporânea, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Viaja para a Europa em 1991, permanece em Portugal até 1992, e reside na Alemanha de 1992 a 1998. Volta ao Brasil, e entre 1999 e 2005 desenvolve projetos educativos para centros culturais e museus, como o Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, e participa de exposições. Em 2006 recebe a Bolsa Icatu de Artes, para residência artística na Cité des Arts, em Paris.
Luiz Pizarro começa a expor nos anos 1980 e apresenta pinturas como Homem no Sofá, 1984, um homem nu descansando num sofá, e Sem Título, 1986, que mostra um casal se beijando. Pizarro não se preocupa em ser realista em relação às cores do corpo humano, e utiliza o preto, azul, violeta, verde, amarelo e o vermelho, por exemplo, em vez de tons que imitam a cor da pele. Em 1990 interessa-se pela pesquisa de novos materiais e produz, além de pinturas, obras tridimensionais como a torre de madeira, apresenta na 21ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1991. Seguindo, entre 1992 e 1998, a pesquisa de materiais e morando na Alemanha, Pizarro imprime sobre parafina imagens de paisagens realizadas por viajantes alemães que vêm ao Brasil no século XIX, como em Para que Lado Fica o Paraíso?, 1995.
Entre 1998 e 2000 divide a tela em áreas geométricas de cor, sobre as quais insere monotipias em preto-e-branco com base em radiografias de ossos e de registros fotográficos do próprio corpo, se exercitando em sessões de musculação. Em 2001 soma a esse universo o desenho à mão livre (nanquim) de fragmentos de corpos mantendo relações sexuais. A questão da sexualidade é abordada, em 2004, em trabalhos que representam lutas marciais. Em 2006 retoma o emprego da parafina como suporte de paisagens.
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Fundação Casa de Rui Barbosa
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Galeria de Arte UFF
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Fundação Bienal de São Paulo
Galeria de Arte UFF
Fundação Bienal de São Paulo
Galeria do Centro Empresarial Rio (Rio de Janeiro, RJ)
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
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Galeria Edifício Gilberto Chateaubriand (Rio de Janeiro, RJ)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Museu Municipal de Arte
Fundação Bienal de São Paulo
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