Título da obra: Delírio de Apolo X Apologia de Dionísio


Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Fragmentos de uma Constelação N. I
,
1991
,
Osmar Pinheiro
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Osmar Pinheiro (Belém, Pará, 1950 - São Paulo, São Paulo, 2006). Pintor e professor. Começa a atividade artística cedo: recebe o 4º prêmio do I Salão Cultural do Estado do Pará, em 1966, e o 1º prêmio do Salão Banco Lar Brasileiro, em Belém, em 1969. Participa do Salão da Pré Bienal de São Paulo, em Belém, em 1970, e da XII Bienal de São Paulo, em 1973. A partir desse ano e até 1994, é professor adjunto de pintura e história da arte na Universidade Federal do Pará. Entre 1982 e 1986, é representante do Pará no II Simpósio Nacional de Artes Plásticas, em Olinda, Pernambuco; é autor de um projeto para a Fundação Nacional de Arte - Funarte sobre a visualidade amazônica; e é membro da Comissão Nacional de Artes Plásticas. Em 1985, realiza sua primeira individual na Galeria Arte Liberal, Belém. No ano seguinte, muda-se para São Paulo e expõe na II Bienal de Havana, em Cuba. Em 1988, recebe a bolsa de Guggenheim Foundation de Nova Yorque para passar um período em Berlim e faz parte do workshop Berlim São Paulo, com coletiva no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriant (Masp) e no Staatliche Kunsthalle, em Berlim. Em 1991 e 1992, é convidado a acompanhar as atividades da Hochschule der Kuenste [Escola Superior de Artes] de Berlim. Expõe na XXI Bienal de São Paulo, em 1992, e na VI Bienal Internacional de Pintura, em Cuenca, Equador, em 1998. Em 2003 cria com o pintor Marco Giannotti (1966), a Oficina Virgílio, em São Paulo, núcleo de ensino e pesquisa em arte.
A obra de Osmar Pinheiro, frequentemente ressalta a influência alemã, sobretudo do neoexpressionismo. Antes mesmo de sua estada na Alemanha, Osmar se impressiona com a sala do pintor germânico Anselm Kiefer (1945) na 19ª Bienal de São Paulo. A influência de Kiefer se mostra principalmente na utilização de variados materiais, como pigmentos, metais, cera, pedras entre outros, e nas referências à história, ao mito e às religiões.
Entretanto, conforme o período, outras influências se fazem presentes no trabalho do pintor. O crítico Olívio Tavares de Araújo reconhece elementos das colagens cubistas, do construtivismo de Kurt Schwitters (1887 - 1948) e da escritura subjetiva do pintor Cy Twombly (1928).1
Encontramos em sua obra características constantes: a colagem, a utilização da encáustica, ou de resina; e as cores rebaixadas, geralmente escuras. Ele oscila entre a figuração e a abstração: às vezes reconhecemos paisagens e partes de corpos, outras vezes apenas formas geométricas ou rabiscos. As telas recentes são divididas em áreas geométricas que recebem tratamento diversificado, seja nas cores, nas texturas ou na aplicação de imagens fotográficas. O trabalho sempre tem camadas de tintas que remetem o tempo e a memória, como aponta o crítico João Cândido Galvão.2
1. ARAÚJO, Olívio Tavares de. In: Osmar Pinheiro. São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1991.
2. GALVÃO, João Cândido. In: Osmar Pinheiro. São Paulo: Galeria São Paulo, 1994.
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Fundação Bienal de São Paulo
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Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
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Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Teatro Guaíra
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
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Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
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Fundação Bienal de São Paulo
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Staatliche Kunsthalle (Berlim, Alemanha)
Galeria de Arte São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
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