Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Visão Se Desdobrando
,
1991
,
Lydia Okumura
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Lydia Okumura (Osvaldo Cruz, São Paulo, 1948). Pintora, escultora e artista intermídia. Com 13 anos de idade, participa da produção artesanal de um estúdio de cerâmica. Cursa artes plásticas, entre 1970 e 1973, na Fundação Armando Alvares Penteado - Faap, em São Paulo. Continua a trabalhar com cerâmica até que, influenciada por João Rossi (1923 - 2000), se interessa pela pintura abstrata e pelo desenho. Na década de 1970 pesquisa xilogravura, litografia e serigrafia e dedica-se à assemblage e utiliza sucata industrial em seus trabalhos. Em 1971 passa a trabalhar com Francisco Iñarra (1947) e Genilson Soares (1940), com quem participa, em 1973, da 12ª Bienal Internacional de São Paulo. Muda-se para Nova York em 1974, estuda no Pratt Graphics Center e trabalha durante algum tempo em um projeto de Sol LeWitt (1928 - 2007). Apresenta ambiente escultórico na 14ª Bienal Internacional de São Paulo, 1977, e é premiada. No ano seguinte, recebe bolsa de estudo do Creative Artists Public Service Program - Caps, Nova York, e, em 1979, bolsa viagem da Japan Foundation (Tóquio) para um ano de estudo. Durante a década de 1980, dedica-se à escultura e a instalações ambientais e, posteriormente, à pintura a óleo e acrílica.
A produção inicial de Lydia Okumura, do fim dos anos 1970 e início da década seguinte, revela afinidade com a arte conceitual. Seus projetos relacionam-se diretamente à arquitetura dos espaços expositivos, realizando instalações nas quais planos de cor são pintados em cantos de parede e interligados por fios. A articulação desses planos sugere formas geométricas e cria a ilusão de objetos tridimensionais.
A artista explora um jogo sutil entre a percepção visual da obra de arte e sua materialidade. Com uma produção predominantemente tridimensional e marcada pela arquitetura, explora recursos gráficos para sua realização. Posteriormente, passa a tratar as mesmas questões em pinturas abstratas em acrílica e em obras sobre papel, nas quais retoma trabalhos anteriores, como as configurações geométricas em espaços arquitetônicos. Em sua produção, o uso da cor tem um papel importante: a tridimensionalidade é sugerida também por meio de variações controladas da gama cromática.
Lydia Okumura realiza assim um caminho inverso em relação à trajetória de artistas contemporâneos - passa da produção tridimensional e da exploração do espaço arquitetônico à bidimensionalidade. A ilusão óptica e questões ligadas à refração e reflexão, além de um uso apurado da cor, podem ser destacadas em sua produção da década de 1990, como em Transcendência D, 1995.
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Galeria Prestes Maia
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Paço Municipal
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Paço Municipal
Fundação Bienal de São Paulo
Paço Municipal
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Fundação Bienal de São Paulo
Galeria Arte Global
Fundação Bienal de São Paulo
Barbican Art Gallery
Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Galeria Sesc Carmo (São Paulo, SP)
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
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