Artigo sobre Os Novos

Liliane Marie Luce Dardot Magalhães Carneiro (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1946). Pintora, desenhista, gravadora e professora. Ingressa na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1965 e, durante a graduação, inaugura sua participação em exposições coletivas. Depois de graduar-se, em 1968, atua nessa mesma escola como professora de desenho, de 1969 a 1977.
No início da carreira artística de Liliane Dardot, é perceptível a busca por um engajamento político em suas obras, aliada à indagação a respeito de quais formas artísticas esse engajamento poderia assumir. Exemplo disso é Hora de Brasília, de 1977, obra realizada com aguadas de tinta acrílica e lápis de cor sobre papel. A professora e artista plástica Maria do Carmo de Freitas Veneroso observa: "A jovem artista Liliane Dardot via-se às voltas com uma contradição que julgava perceber em seu trabalho: ao mesmo tempo em que ela se encantava com o ato de desenhar, e suas produções estavam ligadas a um fazer muito pessoal que explorava sua própria intimidade psicológica, as linguagens artísticas tradicionais – entre elas o desenho – eram questionadas pelas vanguardas, e ela própria se colocava a necessidade de produzir obras com um viés político". Tais questões levam a artista a refletir também sobre o institucional e o não institucional no ensino da arte.
Dardot reside em Olinda no período de 1978 a 1989. Lá, prossegue com a pintura, mas também desenvolve sua produção em litografia na Oficina Guaianases de Gravura, um dos movimentos artísticos mais significativos e duradouros do estado de Pernambuco, criado, com a contribuição da artista, em 1974. Nesse novo contexto, participa de diversas mostras de gravura – exemplos de obras produzidas no período são as litografias O Risco do Bordado, de 1981, e Urucum-safrão, de 1984.
Quando volta a residir em Belo Horizonte, em 1989, Dardot retoma a ênfase na pintura, desenvolvendo pesquisa voltada a elementos vegetais da flora local. Leciona litografia na Escola Guignard, entre 1990 e 1997. Também em Minas Gerais, trabalha com desenho e com novos espaços expositivos, criando obras in situ, como Por Fundo de Todos os Matos, Amém!, de 2005, realizada em ruas de Cordisburgo.
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos
Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
Maison du Brésil (Paris, França)
Galeria Maison de France (Rio de Janeiro, RJ)
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Galeria Três Galeras (Olinda, PE)
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Museu Nacional de Belas Artes
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Museu do Estado de Pernambuco (MEPE)
Fundação Cultural do Distrito Federal
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Sala Corpo de Exposições
Teatro Guaíra
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Centro de Criatividade (Curitiba, PR)
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Shopping JK Iguatemi
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