Título da obra: Ipiranga


Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Les Patients du Dr. Sand
,
1972
,
Flavio-Shiró
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Shiro Tanaka (Sapporo, Japão 1928). Pintor, gravador, desenhista e cenógrafo. Chega ao Brasil em 1932, e instala-se com a família numa colônia japonesa em Tomé-Açu, no Pará. Reside em São Paulo a partir de 1940. Estuda na Escola Profissional Getúlio Vargas, onde conhece Octávio Araújo (1926-2015), Marcelo Grassmann (1925-2013) e Luiz Sacilotto (1924-2003). Por volta de 1943 tem contato com Alfredo Volpi (1896-1988) e Francisco Rebolo (1902-1980) integrantes do Grupo Santa Helena. Em 1947, integra o Grupo Seibi. No ano seguinte, trabalha na molduraria do pintor Tadashi Kaminagai (1899-1982). Com bolsa de estudo, viaja a Paris, onde permanece de 1953 a 1983. Estuda mosaico com Gino Severini (1883-1966), gravura em metal com Johnny Friedlaender (1912-1992) e litografia na École National Supérieure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes]; e freqüenta o ateliê de Sugai e Tabuchi. Na década de 1960, participa do movimento artístico brasileiro e integra o Grupo Austral (Movimento Phases) de São Paulo. Dedica-se à abstração informal, desde a década de 1950. A partir dos anos 1970, suas telas apresentam sugestões de figuras, por vezes seres fantásticos ou monstruosos. Em 1990, é publicado o livro Flávio-Shiró, pela editora Salamandra. A exposição Trajetória: 50 Anos de Pintura de Flavio-Shiró é apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) e no Hara Museum of Contemporary Art, em Tóquio, em 1993, e no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), em 1994.
Após iniciar sua carreira com obras figurativas, de caráter expressionista, Flávio-Shiró dedica-se à abstração informal a partir da década de 1950. Cria obras nas quais se destacam a gestualidade da pincelada e as superfícies carregadas de matéria, empregando freqüentemente o negro e cores escuras ou neutras.
No início dos anos 1960, Shiró deixa surgir uma possibilidade de desenho em quadros nos quais passa gradativamente a utilizar planos de fundo claros, em contraste com as imagens escuras. Em algumas telas, apresenta formas orgânicas, aproximando-se da figuração, como em Delfica (1963). Como nota o crítico de arte Reynaldo Roels Jr (1952-2009)., desde os anos 1970, o foco central de suas telas se desloca para a figura, mesmo que ela não seja facilmente discernida. A partir de então, as figuras, muitas vezes sugestões de seres fantásticos ou monstruosos, aparecem com toda força em suas telas, em contextos abstratos.
Shiró trabalha com a consciente ambigüidade entre figuração e abstração. Destacam-se em seus quadros a paleta contida, as texturas elaboradas e o equilíbrio entre grafismos e mancha cromática. Para Roels Jr., Shiró é um artista que aborda contradições inerentes à pintura contemporânea, como abstração e representação, e objetividade e subjetividade.
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Fernando Silveira/FAAP
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Fernando Silveira/FAAP
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Flavio-Shiró - Enciclopédia Itaú Cultural
O japonês Flavio-Shiró chega ao Pará aos quatro anos e tem no ambiente familiar, principalmente no pai, chefe de orquestra, o incentivo para seguir na carreira artística. “Ele lia literatura japonesa todas as noites”, diz ele. “Fui cultivado em contato com a cultura, que não perdi apesar de estar no mato, e também pelo fascínio do meio onde vivíamos”, lembra, em referência ao período em que morou em Tomé Açu. Enquanto outros artistas de origem japonesa utilizam uma paleta clara, Shiró opta por tons escuros, influência do grupo Santa Helena, formado por pintores como Alfredo Volpi e Mauro Zanini. “Não gostava de pintar quando o sol estava brilhando no céu, mas, sim, quando ele estava cinza”, revela. “Nessas condições, as nuances das cores são mais visíveis”. Para ele, não é possível definir seu processo de criação. “Não faço pintura pré-concebida, preparada. Cada quadro, cada emoção tem o seu momento”, descreve.
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Erika Mota (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Galeria Prestes Maia
Escola Nacional de Belas Artes (Enba)
Serviço de Alimentação e Previdência Social (Rio de Janeiro, RJ)
Esplanada do Trianon
Galeria Prestes Maia
Clube Cerejeira (São Paulo, SP)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ)
Clube Sakura (São Paulo, SP)
Galeria Prestes Maia
Galerie Arnaud (Paris, França)
Galerie Arnaud (Paris, França)
Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Stedelijk Museum (Schiedam, Holanda)
Stedelijk Museum Amsterdam (Holanda)
Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Galerie Arnaud (Paris, França)
Musée National d´Art Moderne (MNAM)
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
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