Título da obra: Nº 7


Reprodução fotográfica Edouard Fraipont
Composição com banhista
,
1995
,
Caetano de Almeida
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
José Caetano de Almeida Filho (Campinas SP 1964). Pintor, gravador. Estuda artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), de 1983 a 1988, onde é aluno de Evandro Carlos Jardim (1935) e Nelson Leirner (1932), entre outros. Por volta de 1984, freqüenta os ateliês de gravura da Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp). Entre 1986 e 1991, realiza a série Bestiário, recriando ilustrações de livros e enciclopédias. Na década de 1990, passa a apresentar telas saturadas de representações de animais e plantas de grande opulência cromática. Reelabora freqüentemente pinturas consagradas da história da arte, como em Madames, 1999, inspiradas nos quadros de Jean-Marc Nattier (1685-1766) do acervo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Na série Mundo Plano, 2000/2003, realiza composições inspiradas em padrões de tecidos, recolhidos em viagens à França e Índia, e nas obras de Thomas Pollock (1815-1912), Alfredo Volpi (1896-1988) e outros artistas. Em 2005, cria a série Grotesco, em que evoca pinturas da antiguidade romana descobertas no Renascimento.
Em seus primeiros trabalhos, Caetano de Almeida recria pinturas consagradas da história da arte. Na opinião do crítico de arte Felipe Chaimovich, essas telas retomam a nossa relação desatenta com a pintura reproduzida em publicações, simulando o reticulado gráfico de imagens fotográficas de baixa definição. Em outros trabalhos, o artista apropria-se de um imaginário visual presente em livros para crianças e em manuais de primeiros socorros e de práticas esportivas, cujas imagens são reconstituídas como se fossem reproduções mecanizadas ampliadas, aproximando-se assim do universo da arte conceitual e da arte pop.
Passa em seguida a explorar a figuração de animais em suas pinturas. Como aponta o historiador da arte Agnaldo Farias, ao iniciar o uso de diferentes técnicas e materiais como a marchetaria, o latão, a tela aramada, o acrílico e o cobre, o artista abandona a referência explícita aos bichos que fazia anteriormente, para trabalhar a partir de alguns elementos que os caracterizam.
Na década de 1990, passa a apresentar telas saturadas de representações de animais e plantas, de grande opulência cromática. Como nota o historiador da arte Tadeu Chiarelli, esses trabalhos causam estranhamento ao espectador, por não oferecerem referenciais de espaço ou tempo. Já na série Mundo Plano (2000/2003), Caetano de Almeida apresenta composições com formas não-figurativas, inspiradas tanto em padronagens de tecidos que recolhe em viagens à França e à Índia quanto na estilização de formas encontradas nas obras de Thomas Pollock, Alfredo Volpi e outros artistas.
Reprodução fotográfica Edouard Fraipont
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Repordução fotográfica Eduardo Ortega
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Edouard Fraipont
Reprodução fotográfica Edouard Fraipont
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Edouard Fraipont
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Edouard Fraipont
Reprodução fotográfica Eduardo Ortega
Reprodução fotográfica Edouard Fraipont
Reprodução fotográfica Edouard Fraipont
Reprodução fotográfica Edouard Fraipont
Caetano de Almeida - Enciclopédia Itaú Cultural
“Penso na matemática o tempo todo. As sequências, as combinações, a geometria”, explica o paulista Caetano de Almeida. Na cena artística desde a década de 1980, utiliza diferentes técnicas e materiais para melhor organizar suas ideias. Papel, latão, tecidos, telas aramadas e acrílico, por exemplo, ganham cortes e tramas bidimensionais em seu jogo lógico.
Após uma temporada de oito meses em Paris, onde fez uma residência, passa a se interessar em como uma mesma imagem montada em padronagens diferentes pode transformar a luz, sugerindo a crianças que apontem esses contrastes entre claro e escuro, para que entendam a composição e as relações ali feitas: “Fiquei pensando o quanto a arte pode ser hermética e chata. Minha busca é a de transformar a arte não em um conceito, mas em um jardim de flores, em que elas [as flores] estejam dispostas de forma que isso seja interessante de se ver e traga alguma mensagem”.
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Fundação Bienal de São Paulo
Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Casa Triângulo
Casa da Cultura de Ribeirão Preto
Thomas Cohn Arte Contemporânea
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Messehalle Koeln (Colônia, Alemanha)
Thomas Cohn Arte Contemporânea
Multiarte Galeria (Goiânia, GO)
Galeria Luisa Strina
Thomas Cohn Arte Contemporânea
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Engenho Central
Galeria Luisa Strina
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Paço Imperial
Galeria Luisa Strina
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: