Título da obra: Sem Título


Turbulência
,
1984
,
Takashi Fukushima
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Takashi Fukushima (São Paulo, São Paulo, 1950). Pintor, gravador, desenhista e cenógrafo. Filho do pintor Tikashi Fukushima (1920 - 2001), estuda com Luiz Paulo Baravelli (1942) em 1970 e, no mesmo ano, ingressa na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP. Paralelamente aos estudos universitários, expõe nas Bienais Internacionais de São Paulo em 1973 e 1975, obtendo, nesta última, prêmio aquisição. Participa de várias edições do Salão Paulista de Artes Plásticas, sendo premiado em 1976 e 1987. Também em 1987, faz a concepção visual e os cenários da peça Pássaro do Poente, com o Grupo Ponkã, recebendo, no ano seguinte, os prêmios Apetesp, Mambembe, Molière e Revelação da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA. Em 1990 estuda na Universidade Nacional de Artes e Música de Tóquio, Japão, com bolsa concedida pela Fundação Japão. No mesmo ano, recebe o prêmio de excelência na 1ª Bienal Brasileira de Design, em Curitiba. Em 1991, obtém menção honrosa no 6º prêmio Museu da Casa Brasileira, São Paulo. Em 2001 obtém o título de mestre em estruturas ambientais urbanas na FAU/USP, sob orientação de Issao Minami, iniciando no mesmo ano tese de doutoramento. Desde 1992 leciona desenho no curso de arquitetura e urbanismo da Faculdade de Belas Artes de São Paulo.
No início da carreira, Takashi Fukushima pinta paisagens utilizando um grafismo caligráfico e pinceladas que ocupam a parte inferior da tela, deixando em branco grande parte da superfície. De acordo com a tradição oriental, esse espaço em branco relaciona-se não só ao silêncio, mas à espiritualização. Aos poucos toda a superfície branca da tela passa a ser ocupada pela paisagem, produzida em linhas sinuosas, que revelam montanhas e a vegetação. Em oposição aos grafismos, em algumas áreas predominam pinceladas realizadas com tintas fluidas, aproximando-se da abstração.
O artista utiliza uma gama cromática que evoca a suavidade da aquarela, em obras de grandes dimensões. Na metade da década de 1980, expõe ainda paisagens urbanas, que apresentam grande simplificação formal, com uma gama cromática mais escura, em que predominam cores misturadas ao cinza. O pintor dedica-se também à xilogravura, na qual retoma as questões recorrentes em seus quadros.
Em exposição realizada em 1999, Takashi Fukushima utiliza técnica mista sobre madeira, empregando as tintas de maneira a deixar transparecer a textura e os veios desse suporte, em obras mais próximas da abstração.
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Iara Venanzi/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini/Itaú Cultural
Teatro Galpão
Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistencia Social (São Paulo, SP)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Galeria Opus (São Paulo, SP)
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
Fundação Bienal de São Paulo
Teatro Guaíra
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Fundação Bienal de São Paulo
Paço Municipal
Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistencia Social (São Paulo, SP)
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Fundação Bienal de São Paulo
Galeria Eucatexpo (Rio de Janeiro, RJ)
Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistencia Social (São Paulo, SP)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Paço das Artes
Galerie Libre (Montreal, Canadá)
FUKUSHIMA, Takashi. Shizen: imitando a natureza. São Paulo: Galeria Alberto Bonfiglioli, 1982. 12 p., il. color.
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