Título da obra: Tremor de Terra

Biografia
Luiz Junqueira Vilela (Ituiutaba, Minas Gerais, 1942). Contista e romancista. Aos 15 anos muda-se para Belo Horizonte, de onde envia, semanalmente, uma crônica para o jornal Folha de Ituiutaba. Forma-se em filosofia pela Universidade de Minas Gerais, em 1965, e cria, com outros escritores, a revista Estória e o jornal literário Texto. Aos 24 anos publica, à própria custa, seu primeiro livro, Tremor de Terra, que, ao concorrer com mais de 200 escritores, alguns já consagrados, ganha o Prêmio Nacional de Ficção, tornando-o nacionalmente conhecido. Transfere-se para São Paulo, em 1968, e trabalha como redator e repórter no Jornal da Tarde, experiência da qual resulta o romance O Inferno É Aqui Mesmo, de 1979. Convidado a participar de um programa internacional de escritores, o International Writing Program, oferecido pela Universidade de Iowa, em Iowa City, viaja para os Estados Unidos e lá permanece por nove meses em 1969. Dos Estados Unidos parte para a Europa e se fixa por algum tempo em Barcelona. De volta ao Brasil, passa a residir novamente em sua cidade natal e a se dedicar exclusivamente à literatura. Tem contos publicados nos Estados Unidos, Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Suécia, Polônia, República Tcheca, Argentina, Paraguai, Chile, Venezuela, Cuba e México.
Luiz Vilela - Enciclopédia Itaú Cultural
Luiz Vilela é estimulado à leitura desde muito cedo. Caçula de seis irmãos, cresceu na cidade de Ituiutaba, região do Triângulo Mineiro, e acostumou-se desde muito cedo às letras. “Na minha casa, livro era uma coisa que se encontrava por toda parte. Até no galinheiro. Comecei a ler e, aos 13 anos, tive o impulso de escrever histórias também”, conta ele. Seus textos podem ser curtos, médios, longos, contos, novelas ou romances. Para ele, não importa o gênero, desde que tenham como temática o ser humano no mundo contemporâneo. “A matéria-prima é o cotidiano que vivo. O ser humano com todas as suas condições, dores, sonhos e ambições. Todas as águas que puderem mover o meu moinho, são bem aceitas”, diz. Seus escritos, de linguagem enxuta, também não têm uma forma pré-definida para acontecer: “Podem me chamar de escritor experimentalista. Não me importa. O inesperado acontece e isso é o melhor de tudo”, conclui.
Realização: Gasolina Filmes
Entrevista: Gabriel Carneiro
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Itaú Cultural
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