Título da obra: Menino de Engenho


Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Retrato de José Lins do Rego
,
1948
,
Flávio de Carvalho
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
José Lins do Rego Cavalcanti (Pilar, Paraíba, 1901 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1957). Romancista, cronista e ensaísta. Nascido no Engenho Corredor, propriedade de seu avô materno, ainda em 1901, fica órfão de mãe, Amélia Lins do Rego Cavalcanti. O pai, João do Rego Cavalcanti, passa a viver em outro engenho, deixando ao cuidado dos avós o filho, que visita raramente. Matricula-se, em 1919, na Faculdade de Direito de Recife e se aproxima de intelectuais mais tarde relacionados ao movimento regionalista do Nordeste, como o romancista José Américo de Almeida (1887 - 1980) e o crítico Olívio Montenegro (1895 - 1962). Conclui o curso de direito em 1923, ano em que conhece o sociólogo e escritor Gilberto Freyre (1900- 1987), considerado seu grande mestre. Freyre incentiva-o a desenvolver uma literatura ligada à cultura local e apresenta-o à obra de diversos escritores estrangeiros. Em 1926, vai para Maceió trabalhar como fiscal de bancos, nesse período conhece e dialoga com os escritores Jorge de Lima (1895 - 1953), Graciliano Ramos (1892 - 1953) e Rachel de Queiroz (1910 - 2003). Data dessa época a publicação de seu primeiro livro, Menino de Engenho, publicado com os próprios recursos e que obtém um surpreendente sucesso, tornando o autor conhecido nos meios literários do Rio de Janeiro, para onde se muda em definitivo no ano de 1935. Sua obra discute a decadência da economia canavieira nordestina, por meio do chamado "ciclo da cana-de-açúcar", formado pelos romances Menino de Engenho, 1932, Doidinho, 1933, Bangüê, 1934, Moleque Ricardo, 1935, Usina, 1936, e Fogo Morto, 1943. É eleito para a Academia Brasileira de Letras - ABL em 1955.
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Museu de Arte Brasileira (MAB-FAAP)
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