Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica Leandro Sangoi
Tatu
,
1961
,
Anna Letycia
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Anna Letycia Quadros (Teresópolis, Rio de Janeiro, 1929 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018). Gravadora. Seus trabalhos se caracterizam pela economia de traços, pelo uso criterioso da cor e pela leveza sugerida pelas formas sólidas.
Inicia estudos de desenho e pintura com Bustamante Sá (1907-1988), na Associação Brasileira de Desenho, no Rio de Janeiro, e, na década de 1950, frequenta vários cursos de gravura, tendo como professores André Lhote (1885-1962), Darel (1924), na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), e Iberê Camargo (1914-1994), no Instituto Municipal de Belas Artes. Realiza curso de xilogravura com Oswaldo Goeldi (1895-1961), na Escolinha de Arte do Brasil, e de pintura com Ivan Serpa (1923-1973), com quem participa da criação do Grupo Frente. Nessa década, passa a trabalhar exclusivamente com gravura em metal.
Em 1959, Anna Letycia frequenta o ateliê do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), coordenado pela artista Edith Behring (1916-1996). É convidada a lecionar gravura no ateliê desse museu, atividade que exerce entre 1960 e 1966. Dentro desse período, dá aulas de gravura em Santiago, onde recebe o título de professor honoris causa da Pontifícia Universidade Católica do Chile, em 1961.
Na produção de Anna Letycia, a afinidade com a obra de Goeldi pode ser percebida no clima soturno de algumas gravuras e na ligação com o expressionismo. A artista utiliza frequentemente a imagem do caracol, motivo para geometrizações e múltiplas combinações formais, como em Caracol (1965), obra na qual, através das formas espiraladas, explora sugestões de positivo e negativo, claro e escuro, densidade e transparência.
A partir de 1968, inclui a caixa como novo elemento formal em suas obras, e como símbolo da dualidade interior/exterior. Em Caixa Voadora (1968) associa às formas espirais e cúbicas sugestões de motivos decorativos arquitetônicos. De uma produção inicial ligada a formas da natureza, a artista passa a criar obras abstratas, revelando constante pesquisa técnica e formal.
Em 1977, Anna Letycia instala em Niterói a Oficina de Gravura, no Museu do Ingá, que coordena até 1998. Desenvolve ainda atividades de cenógrafa e figurinista, e atua principalmente em parceria com a diretora Maria Clara Machado (1921-2001). Em 1998, é publicado o livro Anna Letycia, de Angela Ancora da Luz, pela Editora da Universidade de São Paulo.
Reprodução fotográfica Leandro Sangoi
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Anna Letycia - Enciclopédia Itaú Cultural
“Acho que sempre roda o meu mundo, sou muito interiorizada, não muito verbalizante.” Assim a artista Anna Letycia define a origem de seu trabalho, que começou com a pintura e migrou para a gravura. Na década de 1950, foi discípula de Iberê Camargo, que admira pela rigidez com que lecionava.
As obras de Anna Letycia revelam fragmentos de seu mundo particular e misterioso. Brincam com dualidades geométricas, o claro e o escuro, luzes e sombras, primeiro com elementos da natureza, como formigas, pássaros, raízes e plantas, passando por formas espiraladas de caracóis, texturas com metal, relevos e tintas oxidadas até caixas abertas e fechadas. Em suas gravuras, até a própria matriz recebe recortes, “porque ela não é inerte, também tem forma e por isso também precisa se pronunciar”, explica.
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Teatro de Arena
Teatro Ipanema
Museu Nacional de Belas Artes
Galeria Dezon (Rio de Janeiro, RJ)
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Galeria GEA (Rio de Janeiro, RJ)
Museo del Palacio de Bellas Artes
Galeria de Artes das Folhas (São Paulo, SP)
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: