Título da obra: Auto-Retrato


Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Auto-Retrato
,
1958
Reprodução fotográfica Rubens Chiri
Octávio Ferreira de Araújo (Terra Roxa, São Paulo, 1926 - São Paulo, São Paulo, 2015). Gravador, pintor, desenhista, ilustrador, artista gráfico. Estuda pintura na Escola Profissional Masculina do Brás, em São Paulo, com Edmundo Migliaccio e José Barchitta, entre 1939 e 1943. Integra o Grupo dos 19, em 1947. Dois anos depois, viaja para Paris, onde estuda gravura na École National Supérieure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes] e freqüenta o Gabinete de Estampas do Musée du Louvre [Museu do Louvre]. Retorna ao Brasil em 1951, e no ano seguinte passa a residir no Rio de Janeiro. Indicado pelo pintor Clóvis Graciano (1907-1988), trabalha como auxiliar de Candido Portinari (1903-1962). Com o prêmio de gravura do Salão Para Todos, realizado no Rio de Janeiro, em 1959, viaja para a China. Recebe em 1960 uma bolsa de estudos do Instituto Répin, em Leningrado, atual São Petersburgo, patrocinada pelo Ministério da Cultura da União Soviética (atual Rússia). Em 1961, frequenta o Instituto Poligráfico em Moscou. Permanece nessa cidade por oito anos, e trabalha como ilustrador de livros latinos-americanos, tradutor e dublador de documentários. É realizada em 1972 a mostra Octávio Araújo: 20 Anos Depois, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand (Masp), e, em 1979, é publicado o livro Octávio Ferreira de Araújo: 10 Anos de Pintura, de José Roberto Teixeira Leite.
Em suas pinturas e gravuras, Octávio Araújo revela seu interesse por obras de pintores flamengos, alemães e italianos dos séculos XV e XVI, por vezes inspirando-se diretamente em figuras retiradas dessas obras.
Alguns estudiosos percebem, nos trabalhos do artista, afinidade com o surrealismo, principalmente pela apresentação de uma atmosfera onírica. Segundo ele próprio, sua obra visa a despertar um clima original de mistério e magia no espectador. Nesse sentido, a figura da mulher é associada aos elementos da natureza. Araújo mescla, numa mesma composição, imagens muito diferentes, como as de animais, objetos, escadas ou ruínas, criando com elas cenas inesperadas.
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução Fotográfica Ricardo Irineu/Itaú Cultural
Reprodução Fotográfica Ricardo Irineu/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Kyong-Il Chum (John)
Reprodução Fotográfica Ricardo Irineu/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica Kyong-Il Chum (John)
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini/Itaú Cultural
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini/Itaú Cultural
Reprodução Fotográfica Ricardo Irineu/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica Kyong-Il Chum (John)
Reprodução fotográfica Kyong-Il Chum (John)
Reprodução fotográfica Kyong-Il Chum (John)
Reprodução fotográfica Kyong-Il Chum (John)
Reprodução fotográfica Kyong-Il Chum (John)
Reprodução fotográfica Kyong-Il Chum (John)
Reprodução fotográfica Kyong-Il Chum (John)
Reprodução fotográfica Kyong-Il Chum (John)
Reprodução fotográfica Rubens Chiri
Octávio Araújo - Enciclopédia Itaú Cultural
Para o artista plástico paulista Octávio Araújo, a pintura é uma consequência do desenho. “O que faz com que você expresse é o desenho. A cor é quase um complemento”, acredita. Seu processo de criação e produção é demorado, fruto de meditação e reflexão. “Não tenho nenhum remorso de ser lento. Tenho medo de entrar nessa corrida desenfreada, porque você não sabe, ninguém sabe para onde está indo”. A pintura de Araújo transita entre expressionismo, surrealismo e experimentações com abstracionismo, utilizando materiais como aquarela e guache. Ele rejeita, no entanto, todos esses rótulos e prefere manter sua liberdade de criação, sem se fixar em estilos pré-estabelecidos. Sua única preocupação é despertar um clima de mistério no espectador. Ao longo de seus mais de 50 anos de carreira, a tela em branco continua sendo um grande desafio: “A cada manhã que eu venho para cá, sinto um tremendo medo de começar a pintar.”
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Erika Mota (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Biblioteca Municipal Alceu Amoroso Lima (São Paulo, SP)
Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RJ)
Galeria Prestes Maia
Maison de L'Amérique Latine (Paris, França)
Maison de L'Amérique Latine (Paris, França)
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Tema Galeria de Arte (São Paulo, SP)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Paço das Artes
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
Galeria Grupo B
Galeria Grupo B
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Fundação Bienal de São Paulo
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