Título da obra: Fontamara (prancha 5)


Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
8102
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1981
,
Fayga Ostrower
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Fayga Perla Ostrower (Lodz, Polônia 1920 - Rio de Janeiro RJ 2001). Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, ceramista, escritora, teórica da arte, professora. Vem para o Brasil em 1934. Cursa artes gráficas na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 1947, onde estuda xilogravura com Axl Leskoschek (1889-1975) e gravura em metal com Carlos Oswald (1882-1971). Sua produção inicial em xilogravura apresenta temática predominantemente social. No início dos anos 1950 passa a produzir obras abstratas. Entre 1954 e 1970, leciona no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Em 1955, viaja para Nova York como bolsista da Fulbright Comission. Trabalha no Brooklyn Museum Art School e estuda gravura no Atelier 17, de Stanley William Hayter (1901-1988). Em 1969, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro publica um álbum de gravuras realizadas entre 1954 e 1966. A partir da década de 1970, dedica-se também à aquarela. Publica vários livros sobre questões de arte e criação artística, entre eles Criatividade e Processos de Criação, 1978, Universos da Arte, 1983, Acasos e Criação Artística, 1990, e A Sensibilidade do Intelecto, 1998. Em 1983, é realizada retrospectiva dos 40 anos de sua obra gráfica, no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e, em 1995, a exposição Gravuras 1950-1995, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro. Em 2001 é lançado pela GMT Editora o livro Fayga Ostrower, organizado por Carlos Martins.
Análise
Em 1934, Fayga Ostrower vem para o Brasil e se estabelece na cidade do Rio de Janeiro. Na década de 1940, a artista realiza gravuras figurativas, de linguagem expressionista e cubista, como ocorre em Lavadeiras (1947), tratando freqüentemente de temas sociais. Nas várias gravuras com o tema Maternidade, os traços são delicados e ocorre um delineamento bastante sintético das figuras. A artista realiza também ilustrações para periódicos e livros. Trabalha tanto com gravura em metal quanto com xilogravura, técnica que prevalece durante sua primeira individual, em 1948.
A partir de 1953, a artista abandona a figuração e volta-se para o abstracionismo. Como aponta o crítico Antônio Bento, por vezes, os elementos formais assumem, em suas gravuras, o caráter de verdadeira arquitetura, pela ordenação que ela imprime às linhas, aos ritmos e às cores. O jogo harmônico de planos coloridos verticais e horizontais estabelece um contraponto aos efeitos cromáticos. Desde os anos 1970, produz também aquarelas, nas quais se revela mais lírica, retomando sugestões de paisagem.
Em suas gravuras, Fayga Ostrower apresenta rigor expressivo e um uso muito impactante da cor, que cria espacialidades luminosas, alem de uma técnica apurada e um questionamento incessante sobre a essência mesma da criação artística - tema abordado freqüentemente em seus escritos. É precursora da abstração na técnica da gravura. Tem também importante atividade como educadora e escritora, com vários livros sobre as artes plásticas.
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica Clausen Bonifácio/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Fayga Ostrower - Enciclopédia Itaú Cultural
“A finalidade da arte vem da possibilidade de o ser humano refletir sobre a vida e se fazer perguntas que são as mesmas desde o homem das cavernas até hoje”, acredita a polonesa Fayga Ostrower. Radicada no Brasil em 1934, inicia-se na arte após o término da Segunda Guerra Mundial, engajando-se inicialmente no expressionismo, para então destacar-se no abstracionismo informal. Interessada pela pesquisa e pelos conceitos artísticos, ela afirma que “a arte se dá em um nível de consciência muito elevado”. “É das coisas mais sublimes que o ser humano pode criar”, diz. A artista dedica-se a lecionar sobre o tema no Brasil, nos Estados Unidos e na Inglaterra. Tem artigos e ensaios publicados, além de peças expostas individualmente e em coletivas no país e no exterior, tendo recebido inúmeros prêmios em bienais de todo o mundo, entre eles, o Grande Prêmio da Bienal Internacional de Veneza, em 1958.
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Galeria Prestes Maia
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Biblioteca Euclides da Cunha (BEC)
Galeria Itapetininga (São Paulo, SP)
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Biblioteca Euclides da Cunha (BEC)
Pavilhão do Trianon (São Paulo, SP)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Biblioteca Euclides da Cunha (BEC)
Hotel Quitandinha (Petrópolis, RJ)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Pavilhão dos Estados
Associação Brasileira de Imprensa (ABI)
Musée Rath (Genebra, Suíça)
Itaú Cultural
Fundação Bienal de São Paulo
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