Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica Bio Zenha
Perpendicular nº30
,
1991
,
Antonio Lizarraga
Antonio Gundemaro Lizarraga (Buenos Aires, Argentina 1924 - São Paulo, São Paulo, 2009). Pintor, escultor, artista gráfico e designer. Muda-se para o Brasil em 1959, fixa residência em São Paulo e inicia carreira como ilustrador do Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo, atividade que exerce até 1967. Seus desenhos desse período se situam entre a figuração e a abstração. Atua como designer em projetos gráficos para editoras e objetos para indústrias. A partir da década de 1970, dedica-se a outros meios expressivos como a gravura, a escultura e a pintura, e também cria interferências no espaço urbano e instalações. Em 1983, sofre um acidente vascular cerebral e, impossibilitado de realizar diretamente suas obras, passa a trabalhar com assistentes. É pesquisador do CNPq entre 1987 e 1999. São lançados livros sobre sua produção: Antonio Lizárraga: Uma Poética da Radicalidade, de Annateresa Fabris, em 2000, e Antonio Lizárraga: Quadrados em Quadrados, de Maria José Spiteri, em 2004.
A partir de 1959, Antonio Lizarraga trabalha como ilustrador do suplemento literário do jornal O Estado de S. Paulo, atuando também em publicações de várias editoras. Nessa época, sua produção é abstrata, com formas predominantemente orgânicas. Posteriormente, sua obra passa a apresentar afinidade com a arte construtiva. Como nota a historiadora da arte Annateresa Fabris, em meados da década de 1960, o artista cria formas densas em seus desenhos, que fazem alusão a esculturas. Na década seguinte, realiza várias intervenções urbanas, explorando materiais industriais, como o concreto. A temática da metrópole está presente em muitas obras do período.
No início da década de 1980, realiza gravuras em metal, buscando a sensação de tridimensionalidade, de acordo com a definição que o artista dá de seu trabalho, a de "escultor do plano". Sofre um acidente vascular cerebral, em 1983, ficando praticamente sem movimentos. Dois anos depois, volta a dedicar-se às artes visuais, passando a trabalhar com o auxílio de assistentes. Em 1985, é exposta parte de sua produção como ilustrador, na qual pode ser percebida a sensibilidade clara e precisa com relação ao espaço gráfico.
Como aponta Annateresa Fabris, ao apresentar diferentes possibilidades para a relação entre forma e cor no plano, Lizarraga recoloca em questão algumas das indagações centrais às vertentes construtivas, propondo uma problematização, por vezes impregnada de sensualidade e de um sentido lúdico, da relação entre espaço e matéria.
Reprodução fotográfica Bio Zenha
Reprodução fotográfica Isabella Matheus
Reprodução fotográfica Isabela Matheus
Reprodução fotográfica Isabella Matheus
Reprodução fotográfica Isabella Matheus
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Isabella Matheus
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Bio Zenha
Reprodução fotográfica Isabella Matheus
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Galeria São Luís
Galeria Prestes Maia
Galeria Selearte
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
Galeria Ponto de Encontro (São Paulo, SP)
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
Galeria Prestes Maia
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
Galeria Alberto Bonfiglioli
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
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