Título da obra: Retrato de Túlio Costa


Registro fotográfico Fredi Kleemann
Retrato de Túlio Costa
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s.d.
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Fredi Kleemann
Registro fotográfico Fredi Kleemann
Biografia
Tulio Costa Giovaneieli (Roma, Itália - Bélgica). Cenógrafo e figurinista. Destacado cenógrafo italiano, integrante do Teatro Brasileiro de Comédia, em sua fase áurea, e atuante em diversas companhias nas décadas seguintes.
Tulio inicia sua carreira como cenógrafo em Roma, em 1939, logo obtendo grande destaque. Chega ao Brasil em 1948, encontrando os amigos que conhecera na Itália no Teatro Brasileiro de Comédia, TBC, empresa para a qual é contratado como cenógrafo e figurinista.
Faz os cenários para A Ronda dos Malandros, de John Gay, e Os Filhos de Eduardo, de Marc-Gilbert Sauvajon, ambos com direção de Ruggero Jacobbi, em 1950, além de Ralé, de Máximo Gorki, direção de Flaminio Bollini, em 1951. Para a companhia de Ruggero Jacobbi e Madalena Nicoll cenografa a produção de Electra e os Fantasmas, de Eugene O'Neill, em 1950. Sai do TBC em 1952, integrando-se ao Teatro Popular de Arte, TPA, companhia de Maria Della Costa, onde executa realizações importantes, como A Casa de Bernarda Alba, de Federico García Lorca; Moral em Concordata, de Abílio Pereira de Almeida, ambas em 1956; A Alma Boa de Set-Suan, de Bertolt Brecht - prêmios Governador do Estado e Associação Paulista de Críticos Teatrais, APCT, de melhor cenografia -, e A Cantora Careca, de Eugène Ionesco, em 1958, encenações de Flaminio Bollini.
Para o Pequeno Teatro de Comédia cenografa O Diário de Anne Frank, de Frances Goodrich e Albert Hackett, ainda em 1958; Plantão 21, de Sidney Kingsley, 1959; e Pic-Nic, de William Inge, premiado com APCT, todas com direção de Antunes Filho. Volta ao TPA, com Gimba, de Gianfrancesco Guarnieri, encenação de Flávio Rangel levada a Paris, em 1959. Hedda Gabbler, de Henrik Ibsen, 1964; e O Outro André, de Correia Varela, 1966, são trabalhos que desenvolve para a companhia de Sergio Cardoso e Nydia Licia. Para a companhia de Fernanda Montenegro, sob a direção de Fernando Torres, cenografa A Volta ao Lar, de Harold Pinter, em 1968. No Theatro Studio São Pedro, de Maurício e Beatriz Segall, faz A Longa Noite de Cristal, de Oduvaldo Vianna Filho, encenação de Celso Nunes, em 1970.
Sua criação para Os Gigantes da Montanha, último e inacabado texto de Luigi Pirandello encenado por Federico Pietrabruna, lhe vale as premiações de 1969. Para Miriam Mehler cuida da ambientação de Bonitinha, mas Ordinária, direção de Antunes Filho, em 1974. Está novamente ao lado de Flávio Rangel em A Morte de um Caixeiro Viajante, de Arthur Miller, em 1977; e A Herdeira, de Henry James, em 1985. Em 1994, faz a cenografia de O Inspetor Geral, de Nikolai Gogol, com direção de Antônio Abujamra, para o Teatro Popular do Sesi, TPS, com figurinos de Ninette van Vüchelen, sua mulher há décadas, com quem retorna à Europa, onde falece no fim dos anos 1990.
Registro fotográfico Fredi Kleemann
Teatro Brasileiro de Comédia (TBC)
Teatro Brasileiro de Comédia (TBC)
Teatro Brasileiro de Comédia (TBC)
Teatro Royal
Teatro Royal
Teatro Brasileiro de Comédia
Teatro Brasileiro de Comédia
Teatro Brasileiro de Comédia (TBC)
Teatro Maria Della Costa (TMDC)
Teatro Maria Della Costa (TMDC)
Teatro Dulcina
Teatro Dulcina
Teatro Maria Della Costa (TMDC)
Teatro Cultura Artística
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