Artigo sobre Partida para Citera

Theatro Municipal do Rio de Janeiro
José Martins Fontes (Santos, São Paulo, 1884 - Santos, São Paulo, 1937). Forma-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1906. No período, colabora nos jornais Gazeta de Notícias e O País, e nas revistas Careta e Kosmos, entre outros periódicos; é ainda diretor da Revista do Hospital Nacional. Trabalha no Hospital dos Alienados, no Rio de Janeiro, e integra, como médico, a Comissão de Obras que viaja ao Acre sob a direção de Bueno de Andrade. Em 1910 auxilia Oswaldo Cruz na campanha de saneamento do Rio de Janeiro, além de chefe da Assistência Escolar da Prefeitura. Muda-se para Paris (França) em 1914, e lá funda, com Olavo Bilac (1865 - 1918), uma Agência Americana para serviços de propaganda dos produtos brasileiros na Europa e em outros países. Seu primeiro livro de poesia, Verão, é publicado em 1917. Seguiram-se Marabá (1921), Arlequinada (1922), Rosicler (1928), A Flauta Encantada (1931), Paulistânia (1934), Canções do Meu Vergel (1937) e Calendário Positivista (1938), entre muitos outros. Sua poesia filia-se ao Parnasianismo. Segundo o poeta Cassiano Ricardo (1895 - 1974), "Martins Fontes, não obstante sua confessada obediência à técnica vigente, era um incontido, tremendamente irrequieto, curioso, novidadeiro; não aceitou a língua comum, tentou uma linguagem caracteristicamente sua, uma espécie de dialeto poético e, neste ponto, antecipou, de algum modo, a pesquisa de hoje sob o aspecto da renovação ou invenção vocabular".
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
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