Título da obra: Sem Título


Registro fotográfico Flávio Lamenha
Paisagem XIII
,
2008
,
Marcelo Silveira
Reprodução fotográfica Iara Venanzi/Itaú Cultural
Marcelo Luiz Silveira de Melo (Gravatá, Pernambuco, 1962). Escultor. Cresce na propriedade rural dos pais, o Engenho Amora Grande, e muda-se para o Recife em 1979. Freqüenta a Oficina Guaianases, em Olinda, entre 1982 e 1985, onde inicia sua formação artística. Estuda educação artística na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, entre 1985 e 1990. Nesse período, abre ateliê em Gravatá, sua cidade natal, e desenvolve atividades com crianças da região. Em 1990, Silveira realiza a exposição individual Engenho de Objetos, na Itaugaleria de Belo Horizonte, e visita uma exposição de Arthur Bispo do Rosario (1911-1989), no Museu da Pampulha, que se torna uma importante referência em sua obra. Reside em Barcelona durante três meses de 1992, e freqüenta a Escola Massana de Artes. Nos anos de 1995 e 1996, retoma suas atividades como arte-educador, iniciadas com o ateliê de Gravatá, trabalhando com a criação tridimensional em universidades e centros culturais. Em 2000, Silveira inaugura o projeto Correcaminhos, com o qual transfere seu ateliê para diferentes cidades do interior pernambucano e troca conhecimentos com os artesãos que encontra. Participa, em 2005, do Ano do Brasil na França e da 5ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre.
Uma constante na obra de Marcelo Silveira é o interesse pelas características físicas dos materiais com os quais trabalha, sua disposição para investigar e revelar as possibilidades de manipulação e significação que cada material encerra. É provavelmente daí que decorre o uso de materiais os mais variados - madeira, couro, papel, alumínio, ferro, vidro, quase sempre combinados entre si.
Outro elemento que perpassa sua obra é o jogo entre produção e apropriação. No conjunto de objetos intitulado De Luxe, 2002/2004, caixas de imbúia feitas e gravadas pelo artista, são empilhadas como tijolos de rapaduras. Em contraposição, a instalação Armazém República, 2004, combina inúmeras peças de vidro encontradas ao acaso com peças de madeira que ele esculpe. Em suas instalações, Silveira recoloca a questão da organização e disposição dos objetos em função das particularidades do espaço expositivo de que dispõe.
Registro fotográfico Flávio Lamenha
Reprodução fotográfica Iara Venanzi/Itaú Cultural
Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães
Museu Municipal de Arte
Centro de Convenções de Pernambuco
Museu de Arte Contemporânea do Paraná
Museu de Arte Contemporânea do Paraná
Museu do Estado de Pernambuco (MEPE)
Itaugaleria (Vitória, ES)
Universidade da Amazônia. Galeria de Arte (Belém, PA)
Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA)
Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA)
Casa João Turin
Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam)
Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA)
Serviço Social do Comércio (Pompéia, São Paulo, SP)
Galeria Nara Roesler (São Paulo, SP)
Itaú Cultural
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: