Título da obra: Pintura


Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Pintura
,
1955
,
Leopoldo Raimo
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Leopoldo Francisco Raimo (Botucatu, São Paulo, 1912 - São Paulo, São Paulo, 2001). Pintor, gravador e médico. Muda-se com a família para a capital paulista em 1918. Durante o curso no Ginásio do Estado (de 1924 a 1930), Raimo tem aulas com o pintor acadêmico Oscar Pereira da Silva (1867-1939). Em 1931, estuda durante um semestre na Escola Paulista de Belas Artes. Escolhe a medicina como profissão, frequentando entre 1932 e 1937 a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e atuando como médico desde então. Entre 1951 e 1958, participa do Atelier Abstração, onde estuda com o artista romeno Samson Flexor (1907-1971), membro da Escola de Paris, que fixara residência com a família em São Paulo em 1948. Em 1956, integra a diretoria artística do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), tomando parte na elaboração do regulamento da 4ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 1959, estuda gravura na Escola de Artesanato do MAM/SP, sendo então orientado por Lívio Abramo (1903-1992).
Raimo é um dos membros-fundadores do Núcleo dos Gravadores de São Paulo (Nugrasp). Em 1976, integra o conselho de arte e cultura da Fundação Bienal para a 14ª Bienal Internacional de São Paulo.
Leopoldo Raimo inicia sua produção artística como pintor. No início de sua carreira e mesmo depois, nota-se a influência de seu período de aprendizado no Atelier Abstração, um dos principais locais de formação artística na São Paulo dos anos 1950. O grupo organizado em torno de Flexor propõe uma arte fundada nas qualidades puramente plásticas e pautada pelo rigor geométrico. Seus primeiros trabalhos consistem em desenhos realizados com grafite em diferentes gradações, estruturados por diagonais marcadas, explorando a intersecção dos planos. A cor comparece de maneira paulatina em sua obra, intensificando-se a partir de 1952.
Na produção de Raimo, segundo a curadora Ana Paula Nascimento, há a criação de um espaço ilusório, ainda que geométrico, baseado na organização de formas e no uso de uma escala cromática em intensidades variadas, procurando efeitos e ilusões de ótica. No final da década de 1950, Raimo passa a utilizar em suas obras areia e tinta a óleo, e a massa pictórica ganha importância sobre a linha, como na série Telúrico (1958-1959). O artista aprendera gravura com Lívio Abramo em 1959, porém dedica-se com mais afinco às artes gráficas nas décadas de 1960 e 1970, especialmente a xilogravura, na maior parte das vezes em cores. Essas obras frequentemente formam séries, que parecem abordar o universo das festas e crenças populares, como Talismã (1970) e Junina (1980).
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Pavilhão dos Estados
Galeria Prestes Maia
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Fundação Bienal de São Paulo
Roland de Aenlle Gallery (Nova York, Estados Unidos)
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria de Artes das Folhas (São Paulo, SP)
Galeria Prestes Maia
Galeria de Artes das Folhas (São Paulo, SP)
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Fundação Bienal de São Paulo
Galeria de Artes das Folhas (São Paulo, SP)
Galeria Prestes Maia
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
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