Título da obra: Fazenda em Teresópolis


Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Fazenda em Teresópolis
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s.d.
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Nicolau Facchinetti
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Nicolò Agostino Facchinetti (Treviso, Itália 1824 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1900). Pintor, desenhista, cenógrafo e professor. Segundo alguns estudiosos, teria feito curso na Escola de Desenho de Bassano, prosseguindo os estudos na Academia de Veneza.1 É premiado pela Regia Accademia di Belle Arti, em Veneza, "por cópia de gravura" e trabalho em ornamentos, em 1842 e 1843. Possivelmente tem contato com a obra de Ippolito Caffi (1809 - 1866) e Luigi Querena (1824 - 1887), conhecidos pintores de paisagens. Em 1849, muda-se para o Brasil e fixa-se no Rio de Janeiro. Produz principalmente retratos e ao mesmo tempo dedica-se ao ensino de desenho e atua como cenógrafo. Em 1868, obtém diploma em desenho, concedido pela Academia Imperial de Belas Artes - Aiba. A partir da metade da década de 1860, faz paisagens das regiões serranas do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e das fazendas de café do Vale do Paraíba, em São Paulo. O artista viaja para estudar as características da região e realiza desenhos em papel, que transpõe posteriormente para a tela. Participa de várias edições da Exposição Geral de Belas Artes, entre 1850 e 1900, obtém menção honrosa em 1864 e medalha de prata em 1865. Sua produção é objeto de estudo do historiador Donato Mello Júnior, que publica livro sobre o artista em 1982. Em 2004, é realizada a exposição Nicolau Facchinetti: 1824-1900, no Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB, no Rio de Janeiro, com curadoria do museólogo e artista plástico Carlos Martins e da historiadora Valéria Piccoli.
O pintor italiano Facchinetti vem para o Brasil em 1849 e dedica-se inicialmente à realização de retratos e à cenografia, para voltar-se depois à pintura de paisagens, gênero no qual se consagra como um dos mais importantes artistas de sua geração.
O artista realiza vastos panoramas da cidade do Rio de Janeiro e de seus arredores, contrapondo a visão dos casarios novos à da natureza exuberante do entorno. Executa ainda vistas de Petrópolis e Teresópolis, Rio de Janeiro, da zona rural do Vale do Paraíba e de algumas regiões de Minas Gerais.
Há em suas obras um senso de grandeza da paisagem, a apresentação ampla da topografia, em perspectiva aérea, que por vezes, contrasta com as pequenas figuras e construções. Na tela Panorama de São Tomé das Letras (ca.1876), por exemplo, o artista se retrata, a pintar, em uma minúscula cabana com teto de palha. Já nas diversas telas que têm como cenário a baía da Guanabara, preocupa-se em registrar detalhes da paisagem. Em geral, suas pinturas são quase despovoadas.
Facchinetti manifesta a preferência por captar a natureza em certas horas do dia, como no alvorecer ou no entardecer, explorando os efeitos da luminosidade. Segundo o crítico de arte Gonzaga Duque (1863 - 1911), antes de pintar, o artista viaja ao local para estudar as características da região e traceja o motivo em um papel, para posteriormente transpô-lo na tela.
1. Sobre essa questão, consultar: CHIAVARI, Maria Pace. A síntese de dois mundos na paisagem de Facchinetti. In: FACCHINETTI, Nicolau. Facchinetti. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2004.
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Luiz Hossaka
Reprodução fotográfica Guto Seixas
Reprodução fotográfica Guto Seixas
Reprodução fotográfica Guto Seixas
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Guto Seixas
Reprodução fotográfica Luiz Hossaka
Reprodução fotográfica Guto Seixas
Reprodução fotográfica Fernando Chaves
Reprodução fotográfica Guto Seixas
Reprodução Fotográfica Eduardo Castanho/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica Vicente de Mello
Reprodução fotográfica Arquivo Pinacoteca do Estado de São Paulo
Reprodução fotográfica Guto Seixas
Reprodução fotográfica Guto Seixas
Reprodução fotográfica Fernando Chaves
Reprodução fotográfica Guto Seixas
Reprodução fotográfica Guto Seixas
Reprodução fotográfica Guto Seixas
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
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Academia Imperial de Belas Artes (Aiba)
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