Título da obra: Espelho Vermelho


Dama do Biombo Azul
,
1977
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D. J. Oliveira
Biografia
Dirso José de Oliveira (Bragança Paulista SP 1932 - Goiânia GO 2005). Pintor, gravador, cenógrafo, figurinista, professor. Desde criança interessa-se por artes visuais e aos 10 anos inicia estudos de desenho e pintura com o pintor Luís Gualberto, ainda em sua cidade. Em 1948 muda-se para a São Paulo, onde passa a trabalhar como assistente de artesãos especializados em decoração de paredes e em pintura de frisos, além de ser assistente de pintura em murais e cenografia. Freqüenta o ateliê de Angelo de Sordi, com quem aprende as técnicas do afresco, da têmpera, da encáustica, do esgrafito e da pintura a óleo. Em 1954 conhece Luciano Maurício, cenógrafo do Balé do IV Centenário, que o inicia na arte moderna introduzindo-o na Rede Globo de Televisão, onde trabalha como cenógrafo durante um ano. Muda-se para Goiânia em 1956, onde monta um ateliê de pintura e desenho publicitário, fazendo vitrines e cartazes. Cria cenários e figurinos para teatro na década de 1960, época em que começa a dar aulas de gravura em madeira e desenho na Escola de Belas Artes da Universidade Católica de Goiás, UCG. Funda com suas alunas Iza Costa e Ana Maria Pacheco o Ateliê Livre da Escola de Belas Artes na própria UCG. Realiza vários murais em estabelecimentos públicos e privados, usando técnicas de afresco, cerâmica vitrificada, acrílica, nitrocelulose e outras. Em 1967 viaja à Europa, onde trabalha principalmente na Espanha, mas também, na Holanda, Itália, França, Inglaterra e Suíça, retornando à Goiânia em 1970. Nessa época, começa a dedicar-se à gravura em metal, desligando-se da pintura. Lança diversos álbuns, usando na composição de algumas de suas obras personagens de literatura, como na série sobre Dom Quixote e Sancho Pança, além do estudo sobre o místico Antonio Conselheiro. Junto com Cléber Gouvea abre o Estúdio ao Ar Livre, frequentado por artistas, dentre eles Siron Franco. Muda-se para Luziânia, Goiás em 1973 e retoma a pintura, da qual ficou afastado por três anos. Produz, nos anos 1980, O Sonho de João Bosco, um mural de 170 metros, realizado com o propósito de homenagear Dom Bosco, um padre que dedicou-se à educação da juventude carente de seu tempo. Participa, juntamente com outros artistas goianos, de protestos contra a demolição dos estabelecimentos onde encontram-se murais artísticos. É lançado, em 1991, o curta-metragem Nove Minutos de Eternidade - Vida, Corpo e Obra de D.J. Oliveira. Devido à deterioração do mural O Sonho de Dom Bosco decide criar um novo painel com azulejos, angariando cooperação e verbas entre instituições culturais e órgãos públicos. Em 1996, termina o projeto de reconstrução de seu mural, em cerâmica vitrificada. Há um edifício que leva seu nome em Goiânia
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Museu de Arte de Goiânia (GO)
Fundação Jaime Câmara
Fórum Municipal (Catalão, GO)
Casa de Cultura de Itumbiara (Itumbiara, GO)
Secretaria Municipal de Ciências, Tecnologia e Cultura. Palácio da Intendência (Rio Verde, GO)
Museu de Arte Contemporânea de Goiás (Goiânia)
Museu de Arte de Goiânia (GO)
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