Título da obra: Vila Rica


Reprodução Fotográfica Lew Parella
Panorama da Cidade de São Paulo
,
1821
,
Arnaud Julien Pallière
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Arnaud Julien Pallière (Bordeaux, França, 1784 - Bordeaux, França, 1862). Pintor, desenhista, litógrafo, decorador, professor. Estuda retrato e pintura histórica em Paris, em 1805. Participa do Salão de Paris em 1808, 1810 e 1814. Chega ao Rio de Janeiro em 1817, no mesmo navio que traz a princesa Maria Leopoldina (1797 - 1826). Nesse ano, a pedido de dom João VI (1767 - 1826), pinta vários panoramas das províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Em 1818, desenvolve um plano para a urbanização da cidade da Vila Real da Praia, hoje Niterói, Rio de Janeiro. Atua como professor de desenho na Real Academia Militar. Segundo alguns historiadores, o artista faz as primeiras litogravuras no Brasil, na Oficina do Arquivo Militar. Pinta o primeiro Panorama da Cidade de São Paulo (visto do rio Tamanduateí), em 1821. No ano seguinte, casa-se com a filha do arquiteto Grandjean de Montigny (1776 - 1850), integrante da Missão Artística Francesa. Realiza vários retratos, entre eles o da imperatriz dona Amélia de Leuchtenberg (1812 - 1873), em 1829, a pedido do imperador dom Pedro I (1798 - 1834). Retorna à França em 1830.
O pintor francês Arnaud Julien Pallière vem ao Brasil em 1817. Nessa época já é um pintor experiente, tendo participado dos Salões de Paris de 1808, 1810 e 1814, sendo membro das academias da França, Bélgica e Holanda.
O artista estabelece seu ateliê no Rio de Janeiro. No começo da década de 1820, é incumbido por dom João VI (1767 - 1826) de realizar pinturas de vistas de cidades nas províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Em 1821, pinta um amplo panorama de Vila Rica, atual Ouro Preto, e ainda algumas vistas de São Paulo, que constituem importantes representações dessas cidades no começo do século XIX.
Em Panorama da Cidade de São Paulo, 1821, para o estudioso Pedro Correa do Lago, se confirma o talento do artista, tanto no cuidado com os detalhes, como na escolha dos elementos. Além de representar a arquitetura local, humaniza e enriquece a composição com a apresentação, em primeiro plano, de um grupo de tropeiros em atividade cotidiana.
Pallière realiza ornamentação para eventos festivos na cidade do Rio de Janeiro, sendo autor ainda de um projeto para urbanização da Vila Real de Praia Grande (hoje Niterói). Em sua estada no Brasil, pinta diversos retratos, como o Retrato da Imperatriz Dona Leopoldina, ca.1820 e do príncipe Dom Pedro de Alcântara, ca.1830, onde representa o herdeiro do trono aos quatro anos de idade, brincando com um tambor de regimento, tendo ao fundo o trono imperial, uma alusão ao futuro da criança.
Reprodução Fotográfica Lew Parella
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Caio Kauffmann/Itaú Cultural
Pavilhão dos Estados
Paço das Artes
Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_)
Fundação Bienal de São Paulo
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (SP)
Fundação Casa França-Brasil (Rio de Janeiro, RJ)
Kunsthaus Zürich
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
Centro Cultural de Belém (Lisboa, Portugal)
Museu da Casa Brasileira (MCB)
Fundação Bienal de São Paulo
Itaú Cultural
Fundação Edson Queiroz
Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_)
Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_)
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Fundação Edson Queiroz
Fundação Bienal de São Paulo
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