Título da obra: Violeiros


Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Varredores
,
1935
,
Carlos Prado
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Carlos Prado (São Paulo, São Paulo, 1908 - São Paulo, São Paulo, 1992). Pintor, gravador, desenhista, ceramista e arquiteto. Forma-se em arquitetura pela Escola Politécnica de São Paulo, no fim da década de 1920. Posteriormente viaja para a Europa, e realiza estudos de aperfeiçoamento em urbanismo. Em São Paulo, estuda com Georg Elpons (1865 - 1939). Mantém, em 1931, ateliê com Flávio de Carvalho (1899 - 1973) e Antonio Gomide (1895 - 1967). Com esses artistas funda, ao lado de Di Cavalcanti (1897 - 1976) e outros, o Clube dos Artistas Modernos - CAM. Carlos Prado, entretanto, opta por certo isolamento na carreira artística, e vai residir em Bragança Paulista, interior de São Paulo. Apresenta apenas três exposições individuais: a primeira, em 1943, em seu ateliê de São Paulo; a segunda, em 1976, no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP; e a última, em dezembro de 1980, na inauguração do Studio José Duarte de Aguiar, em São Paulo. Participa da 1ª e da 2ª Bienal Internacional de São Paulo, 1951 e 1953. Publica os álbuns Memórias sem Palavras, 1954, e A Cidade Moderna, 1958. Produz pinturas, desenhos e gravuras nos quais predomina a temática social, como em Varredores de Rua, 1935, uma de suas obras mais conhecidas. Também realiza nus e naturezas-mortas.
Apesar de participar da fundação do Clube dos Artistas Modernos - CAM, no início da década de 1930, Carlos Prado opta por certo isolamento em sua trajetória artística. Questões sociais estão freqüentemente presentes em suas obras, em composições estáticas, nas quais predomina uma atmosfera metafísica, que supera a simples representação da realidade, como em Varredores de Rua, 1935.
Em Jogo de Futebol, 1935, apesar da velocidade e do movimento inerentes a esse esporte, a composição é apresentada de maneira que o movimento pareça congelado; o artista introduz solenidade à cena, eliminando quaisquer indícios claros da passagem do tempo.
Em sua obra apresenta elementos eróticos e as naturezas-mortas são realizadas de forma cuidadosa, em que valoriza a solidez e a imobilidade dos volumes. Destaca-se também sua atuação como gravador, na década de 1950.
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Fábio Praça
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
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