Título da obra: Figura nº 1


Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Sem Título
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1973
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Bernardo Cid
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Biografia
Bernardo Cid (São Paulo SP 1925 - 1982). Pintor, escultor, desenhista e gravador. Autodidata. Expõe individualmente pela primeira vez em 1952, na galeria Ambiente, em São Paulo. Ganha concurso de escultura da Câmara Brasileira do Livro (CBL), sendo responsável pela concepção da estatueta do prêmio Jabuti, em 1959. Nos anos 1960, participa do grupo Realismo Mágico, com Wesley Duke Lee (1931 - 2010), e do grupo Austral, desdobramento do movimento Phases de Paris, em São Paulo. Em 1965, expõe na mostra Propostas 65, na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo. Participa da 5ª e 8ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1959 e 1965, respectivamente. É premiado, em 1968, no 17º Salão Paulista de Arte Moderna. Em 1976, figura como artista convidado na Bienal Nacional 76, na Fundação Bienal, em São Paulo. Em 1997, seu trabalho integra a exposição Phases: Surrealismo e Contemporaneidade, Grupo Austral e Cone Sul, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP).
Comentário crítico
Preocupado com aspectos gráficos nos anos 1950, como atestam seus desenhos Figura n° 1 e Figura n° 2 (1955), Bernardo Cid passa a interessar-se pela abstração informal durante o início do decênio seguinte. Segundo o crítico Mario Schenberg, essa fase dita informal termina em 1964, quando Cid retorna à figuração, incorporando elementos fantásticos ou oníricos.
De fato, a mudança na poética de Cid coincide com uma transformação do meio artístico local, quando o interesse de fins da década de 1950 e início de 1960 pela abstração, tanto geométrica como informal, é substituído pela atenção para as novas figurações. Dessa fase de retorno à nova figuração é a escultura Criatura Vestida (1966), na qual um amálgama de elementos de natureza díspar, que remetem simultaneamente ao orgânico e ao mecânico, se fundem num todo assimétrico e compacto.
Poema Concreto de Pedro Xisto, também de 1967, faz referência clara à arte pop e à poesia concreta. As palavras que compõem o poema concreto mencionado no título, homenageando o poeta pernambucano Pedro Xisto (1901-1987), se sobrepõem às figuras como numa colagem, expediente comum na produção do artista nesse período.
Simultaneamente, nos anos 1960, seu trabalho adota uma temática de social - que transparece no tratamento deformador da figura humana - como em Nós Esperamos (1966). Nas décadas seguintes, Cid segue com várias pesquisas, sobretudo, em pintura e litogravura.
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Registro fotográfico autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Gerson Zanini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Luiz Hossaka
Reprodução fotográfica Lucia Mindlin Loeb
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Galeria Ambiente (São Paulo, SP)
Galeria Ambiente (São Paulo, SP)
Galeria de Artes das Folhas (São Paulo, SP)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Galeria Prestes Maia
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria KLM
Galeria La Ruche (São Paulo, SP)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Fundação Bienal de São Paulo
Clube Concórdia
Museu de Arte de Santa Catarina (Masc)
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
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