Título da obra: A Indiferença de Pedro Perante a Pedra


Reprodução fotográfica Sérgio Brenner
Riorotor
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2008
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Daniel Acosta
Registro fotográfico Cia de Foto/Itaú Cultural
Daniel Albernaz Acosta (Rio Grande, Rio Grande do Sul, 1965). Escultor, desenhista, gravador, professor. Faz curso de fundição em bronze com Elvo Benito Damo (1948), em Curitiba, em 1986. No ano seguinte, forma-se em desenho e artes plásticas, com habilitação em escultura, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul. Freqüenta workshops com José Resende (1945), Mílton Machado (1947), Artur Lescher (1962) e Ricardo Basbaum (1961), entre outros.
É professor de escultura do Instituto de Letras e Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a partir de 1989. Reside em São Paulo desde 1994. Em 1997, é publicado pela Edusp o livro Daniel Albernaz Acosta, com texto de Tadeu Chiarelli. Conclui mestrado em poéticas visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) em 1999, com orientação de Carmela Gross (1946) em tese intitulada Transfigurações: O Mesmo Como Outro.
Em 2002, participa da 25ª Bienal Internacional de São Paulo, com a série de trabalhos Paisagens Portáteis, tema de sua tese de doutourado, concluído em 2005. Em 2009, participa da 7ª Bienal do Mercosul, com a obra Kosmodrom. Além de suas atividades como artista, é professor de escultura na UFPel.
Em trabalhos realizados até o início da década de 1990, o artista parte de motivos visuais relacionados à arquitetura tradicional de Pelotas, interior do Rio Grande do Sul, onde vive. Inspira-se principalmente nos ornamentos arquitetônicos de construções em estilo eclético ou art nouveau, e também nos tapumes que ocultavam a demolição de muitos desses edifícios. Como nota o historiador da arte Tadeu Chiarelli, os trabalhos de Acosta, realizados principalmente em lâminas compensadas de cor púrpura, representam a intersecção poética entre o tapume e o ornamento. O artista reside em São Paulo a partir de 1994 e, o impacto da metrópole, produz grande mudança em sua produção. Passa a empregar a fórmica e o gesso, materiais de caráter mais frio e impessoal. Posteriormente, utiliza também a fotografia e o vídeo em suas obras.
Sua produção mantém constante diálogo com a história da arte, como em Marat (1995) que remete ao quadro de Jacques-Louis David (1748 - 1825), ou em Observatório (1995) que faz referência a Marcel Duchamp (1887 - 1968). A obra de Acosta não se limita às regras da escultura contemporânea, mas as ultrapassa, tratando de outras questõe relacionadas ao corpo e à sexualidade.
Reprodução fotográfica Sérgio Brenner
Reprodução fotográfica David Guillaume
Reprodução fotográfica Eduardo Ortega
Registro fotográfico Cia de Foto/Itaú Cultural
Reprodução fotografica Iara Venanzi/Itaú Cultural
Museu de Arte Contemporânea do Paraná
Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Artes e Letras (RS)
Museu de Arte Contemporânea de Americana (MAC)
Sala Cláudio Carriconde, Universidade de Santa Maria
Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (Margs)
Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (Pelotas, RS)
UFSM - Universidade Federal de Santa Maria - Centro de Ciências Sociais e Humanas
Centro Municipal de Cultura Inah Emil Martensen (Rio Grande, RS)
Universidade Federal de Santa Maria. Centro de Artes e Letras (RS)
Sala de Exposições Frederico Trebbi (Pelotas, RS)
Casa de Cultura Mario Quintana
Parque Ferial Juan Carlos I
Parque Ferial Juan Carlos I
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Vera Chaves Barcellos
Shopping JK Iguatemi
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