Título da obra: Poemas Melancólicos


Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Retrato de Manuel Bandeira
,
1930
,
Cicero Dias
Reprodução fotográfica Carlos Freire
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho (Recife PE 1886 - Rio de Janeiro RJ 1968). Poeta, cronista, ensaísta, tradutor e professor, filho do engenheiro Manuel Carneiro de Souza Bandeira e Francelina Ribeiro de Souza Bandeira. Sua infância e adolescência transcorrem entre inúmeras mudanças da família - do Recife ao Rio de Janeiro, Santos e São Paulo. O curso primário conclui no Recife e o secundário, no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.
Em 1903, em São Paulo, ingressa nos cursos de arquitetura, na Escola Politécnica, e de desenho, no Liceu de Artes e Ofícios, abandonando-os em seguida, por causa da tuberculose. Inicia então uma peregrinação, em busca de tratamento, por cidades brasileiras e estrangeiras. Numa dessas viagens, no sanatório de Clavadel, Suíça, onde permanece de 1913 a 1914, torna-se amigo do poeta francês Paul Éluard (1895 - 1952), com quem toma conhecimento da literatura de vanguarda francesa. De volta ao Brasil, fixa residência no Rio de Janeiro, onde estréia, em 1917, com o livro de poemas A Cinza das Horas, numa edição de 200 exemplares custeada por ele mesmo.
Em 1920, muda-se para a rua do Curvelo e conhece Ribeiro Couto (1898 - 1963), seu vizinho. Numa reunião na casa do poeta Ronald de Carvalho (1893 - 1935), em 1921, aproxima-se de Mário de Andrade (1893 - 1945) e Oswald de Andrade (1890 - 1954) e do crítico Sérgio Buarque de Holanda (1902 - 1982), tomando conhecimento das idéias modernistas dos escritores paulistas. No ano seguinte, inicia uma intensa correspondência com Mário de Andrade. Apesar de não participar da Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, dá-lhe apoio - seu poema Os Sapos, lido por Ronald de Carvalho, provoca protestos do público. É premiado, em 1937, pela Sociedade Felipe d'Oliveira pelo conjunto de sua obra. Entre 1938 e 1943, leciona literatura no Colégio Pedro II e, em 1940, é eleito membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).
A partir de 1943, leciona literatura hispano-americana na Faculdade Nacional de Filosofia, onde permanece até 1956. Em 1966 recebe, em Brasília, a Ordem do Mérito Nacional, por ocasião dos seus 80 anos de idade. Morre em 1968, no Rio de Janeiro. Além de poeta, Manuel Bandeira exerce intensa atividade como cronista, crítico de literatura, cinema e artes plásticas, antologista, ensaísta e tradutor. Sua obra, marcada por aparente simplicidade, vale-se do apuro técnico e musicalidade ao tratar de temas do cotidiano. Vinculado ao modernismo, nunca deixa de lado as formas tradicionais como sonetos, redondilhas, baladas etc.
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Carlos Freire
Reprodução fotográfica Projeto Portinari
Teatro Ruth Escobar
Teatro Brasileiro de Comédia (TBC)
Teatro de Arena
Teatro Mesbla
Theatro São Pedro
Instituto de Belas Artes
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Teatro Francisco Nunes
Teatro Arthur Rubinstein
Teatro João Caetano (Rio de Janeiro, RJ)
Teatro Sesc Anchieta
Theatro Municipal de São Paulo
Galeria Casa da Imagem
Museu de Arte Brasileira (MAB-FAAP)
Centro Cultural Correios (São Paulo, SP)
Oca (São Paulo, SP)
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