Título da obra: Triste Trópico

Atos de Diamante
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1998
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Arthur Omar
Arthur Omar de Noronha Squeff (Poços de Caldas MG 1948). Fotógrafo, artista multimídia. Formado em sociologia. Trabalha com diferentes linguagens, como cinema, vídeo, fotografia, instalações, música, poesia e desenho. Escreve também ensaios e reflexões teóricas sobre arte. Realiza, em 1974, o longa-metragem Triste Trópico, selecionado, em 1982, para a mostra retrospectiva do cinema brasileiro no Festival dos Três Continentes, em Nantes, França, e vídeos sobre a produção de diversos artistas, como O Nervo de Prata, em 1987, sobre Tunga (1952), e Derrapagem no Éden, em 1997, sobre Cildo Meireles (1948). Como experiências no campo da videoinstalação faz Tristão e Isolda, em 1983; Silêncios do Brasil, em 1992; Inferno, em 1994, e Atos de Diamante, em 1998. Apresenta na 24ª Bienal Internacional de São Paulo o conjunto de fotografias Antropologia da Face Gloriosa, painel com 99 imagens em preto-e-branco, desenvolvido pelo artista em 20 anos. Algumas dessas imagens são retrabalhadas na série colorida A Pele Mecânica, 2003. Omar recebe prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, pelas exposições O Esplendor dos Contrários e Fracções de Luz, ocorridas em 2001. Publica os livros de fotografias Antropologia da Face Gloriosa, 1998, O Zen e a Arte Gloriosa da Fotografia, 1999, e O Esplendor dos Contrários, 2002.
Arthur Omar inicia sua trajetória artística na década de 1970, atuando como diretor de cinema. Posteriormente, trabalha também com vídeo, fotografia e escreve ensaios estéticos e poéticos. Na série de fotografias intitulada Antropologia da Face Gloriosa (1973-1998), realizada em preto e branco, registra pessoas anônimas, participantes do carnaval no Rio de Janeiro, procurando captar as expressões de desvario, alegria ou tristeza em seus rostos. A partir dessas fotos, interfere na revelação, acrescentando cores ou trilhas luminosas, como na série A Pele Mecânica (2003), em que explora ainda a serialidade da Arte Pop.
Demônios, Espelhos e Máscaras Celestiais (1998) é um conjunto de auto-retratos, nos quais o artista produz intervenções gráficas e pictóricas durante a revelação, dando-lhes caráter aterrorizante ou trágico. Já na série O Esplendor dos Contrários (2001), realiza fotos de paisagens amazônicas, em que recria a luz e a espacialidade do lugar.
Os temas ligados ao êxtase, à violência social e também à construção de metáforas visuais marcam a sua trajetória.
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini/Itaú Cultural
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Estação Carioca do Metrô (Rio de Janeiro, RJ)
Biblioteca Nazionale Braidense (Milão, Itália)
Biblioteca Nationale Centrale di Firenze
Fondazione Scientífica Querini Stampalia (Veneza, Itália)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Matadouro Municipal da Vila Mariana
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Casa das Rosas
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
Casa das Rosas
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Itaú Cultural
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte de Brasília (DF)
Itaú Cultural (Campinas, SP)
Itaú Cultural
Biblioteca Pública Municipal (Salvador, BA)
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Parque Ferial Juan Carlos I
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