Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica Humberto Pimentel/Itaú Cultural
A Justiça
,
1961
,
Alfredo Ceschiatti
Biografia
Alfredo Ceschiatti (Belo Horizonte MG 1918 - Rio de Janeiro RJ 1989). Escultor, desenhista, professor. Em 1938, viaja à Itália e se interessa, sobretudo, por obras de artistas renascentistas. Em 1940, no Rio de Janeiro, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, onde estuda escultura com Corrêa Lima (1878 - 1974). Freqüenta o ateliê instalado na Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, juntamente com Bruno Giorgi (1905 - 1993) e José Pedrosa (1915 - 2002). Cria, em 1944, o baixo-relevo da Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte, por encomenda de Oscar Niemeyer (1907 - 2012). No ano seguinte, conquista com esse trabalho o prêmio de viagem ao exterior no 51º Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Entre 1946 e 1948, permanece na Europa e conhece a obra de Max Bill (1908 - 1994), Henri Laurens (1885 - 1954), Giacomo Manzù (1908 - 1991) e, principalmente, Aristide Maillol (1861 - 1944). Sua primeira exposição individual ocorre na sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil - IAB, no Rio de Janeiro, em 1948. Integra, em 1956, a equipe vencedora do concurso de projetos para o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro. No começo da década de 1960, leciona escultura e desenho na Universidade de Brasília - UnB. Várias de suas obras estão em espaços e edifícios públicos, entre eles, o Palácio da Alvorada, a Praça dos Três Poderes e o Palácio dos Arcos, em Brasília; o Memorial da América Latina e a Praça da Sé, em São Paulo; e a Embaixada do Brasil em Moscou.
Comentário Crítico
As esculturas de Alfredo Ceschiatti estão presentes em importantes espaços públicos de Brasília, como as Duas Irmãs (1966), no Palácio dos Arcos; e os Anjos (1970) e os Evangelistas (1968), na Catedral de Brasília. O escultor explora bastante a figura feminina, representada em suas obras com formas curvilíneas, puras, arredondadas, que têm, como contraponto, a movimentação dos panejamentos.
Ceschiatti desenvolve suas esculturas por meio de um traçado sensível, como aponta a crítica de arte Sheila Leirner, proporcionando equilíbrio e leveza a obras como os Anjos da Catedral de Brasília, ou o Contorcionista (1952). O artista, que se interessa muito pelo barroco mineiro, resgata alguns elementos dessa tradição em vários de seus trabalhos, aliando-os a uma maior simplificação formal.
Reprodução fotográfica Humberto Pimentel/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini
Reprodução fotográfica Rômulo Fialdini
Registro fotográfico João L. Musa/Itaú Cultural
Romulo Fialdini
Registro fotográfico João L. Musa/Itaú Cultural
Registro fotográfico Romulo Fialdini
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RJ)
Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RJ)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)
Pavilhão dos Estados
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Galeria Ibeu Copacabana (Rio de Janeiro, RJ)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: