Título da obra: Pantera Negra


Rabo
,
1994
,
Edgard de Souza
Edgard de Souza (São Paulo, São Paulo, 1962). Pintor, escultor, desenhista e gravador. Inicia estudos artísticos na Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo; licencia-se em 1984. Na faculdade, entra em contato com artistas ligados à arte conceitual, em especial Nelson Leirner (1932). Além de objetos tridimensionais, executa desenhos, gravuras e pinturas.
Entre 1998 e 1999, elabora uma série de cibachromes, técnica fotográfica na qual o artista se retrata em luta e interação consigo mesmo. Desde a década de 90, participa de importantes mostras no Brasil e no exterior. Em 2000, a editora Cosac & Naify publica o livro Edgard de Souza, de autoria do crítico Carlos Basualdo.
A obra de Edgard de Souza parte da descontextualização de objetos cotidianos. Nessa operação o artista busca desestabilizar conceitos e convenções sobre arte, propondo um novo olhar sobre objetos e formas que estão à volta e a construção de novos sentidos e significados. Esse pensamento está fortemente ligado a propostas da arte conceitual, possivelmente relacionadas a sua formação, com artistas como Regina Silveira (1939) e Nelson Leirner (1932), no curso de artes plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Entre 1989 e 1990 produz obras nas quais utiliza materiais como pele de vaca, cobra e carneiro, madeira, espuma e veludo, que indicam formas de mobiliários e são apresentadas de maneira inusitada e irônica.
Outro importante aspecto de sua obra é a produção de objetos e esculturas que remetem ao corpo humano. São formas que se aproximam do imaginário surrealista, ambíguas e fragmentadas, com indícios e vestígios da corporalidade, causando simultaneamente familiaridade e estranhamento. Desejo, sensualidade, sexualidade e erotismo são aspectos que adquirem materialidade em suas obras e provocam no espectador a percepção de si mesmo e de sua condição humana, seu corpo, sensações, experiências e memórias. No fim da década de 1990, o artista produz uma série de fotografias, nas quais trabalha com a própria imagem, que geram significados ambíguos e opostos: atração e repulsa, espelhamento e estranhamento, identidade e alteridade, ruptura e unidade.
Registro fotográfico Fabrízio Penteado/Itaú Cultural
Museu da Imagem e do Som (São Paulo, SP)
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Museu da Gravura Cidade de Curitiba
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Casa Triângulo
Casa da Cultura de Ribeirão Preto
Marusan Galeria de Arte
Messehalle Koeln (Colônia, Alemanha)
Thomas Cohn Arte Contemporânea
Pulitzer Art Gallery (Amsterdã, Holanda)
Galeria Luisa Strina
Thomas Cohn Arte Contemporânea
Fundación Museo de Bellas Artes (Caracas, Venezuela)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Galeria Luisa Strina
Galeria Sérgio Milliet
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
Parque Ferial Juan Carlos I
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
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