Título da obra: Casal na Praia


Reprodução fotográfica Cristiano Pereira
Casal na Praia
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s.d.
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Glenio Bianchetti
Reprodução fotográfica Cristiano Pereira
Glênio Alves Branco Bianchetti (Bagé, Rio Grande do Sul, 1928). Gravador, pintor, ilustrador, tapeceiro, professor e desenhista. Inicia estudos artísticos em Bagé, na década de 1940, junto com Glauco Rodrigues (1929-2004), sob orientação de José Moraes (1921-2003). Em 1949, ingressa no Instituto de Belas Artes de Porto Alegre. Funda, em 1951, ao lado de Glauco Rodrigues e Danúbio Gonçalves (1925), o Clube de Gravura de Bagé, posteriormente incorporado ao Clube de Gravura de Porto Alegre, grupo que realiza uma produção artística de caráter social, do qual participam também Carlos Scliar (1920-2001) e Vasco Prado (1914-1998). Na década de 1950, Bianchetti produz xilografia e linoleogravura com temas relacionados ao trabalho e aos costumes regionais. A partir dos anos 1960, trabalha principalmente com pintura, litografia e gravura em metal. Em 1962, leciona desenho e pintura na recém-inaugurada Universidade de Brasília - UnB, na qual permanece até 1965, quando é afastado pelo regime militar. No início da década de 1970, colabora na criação do Museu de Arte de Brasília e participa de projetos voltados ao ensino artístico. Em 1988, é reintegrado à UnB. Entre 1996 e 1997, é organizada mostra retrospectiva do Grupo de Bagé com exposições em várias capitais. É homenageado com a retrospectiva dos seus 50 anos de carreira, em 1999, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Em 2004 é publicado livro Glenio Bianchetti, de autoria de José Paulo Bertoni.
Glênio Bianchetti inicia sua trajetória na década de 1940, integrando o Grupo de Bagé. Em 1947, vai para Porto Alegre, onde estuda no Instituto de Belas Artes. Participa da fundação do Clube de Gravura de Porto Alegre, grupo que realiza uma produção artística de caráter social, tratando da realidade das classes mais pobres, do trabalho e dos costumes regionais. A produção de Bianchetti, na década de 1950, é realizada principalmente em xilografia e linoleogravura, e mostra operários em olarias ou meninos brincando, geralmente em espaços abertos. Destaca-se a qualidade do desenho e o uso apurado dos contrastes entre claro e escuro, sem gradações intermediárias, como ocorre em Sempre Vivas (1952) ou em Mulher Costurando (1957), na qual nota-se a influência do expressionismo.
A partir da década de 1960, o artista trabalha principalmente com pintura e, no campo da gravura, com litografia e gravura em metal. Na pintura, os temas principais de Bianchetti são a figura humana, a natureza-morta e a paisagem. No quadro Paisagem de Bagé (1949), emprega grande simplificação formal, uma pincelada gestual e uma gama cromática que confere à obra certo caráter dramático. Seus quadros revelam a admiração pelo cubismo e interesse pela abstração. A partir da década de 1970, o artista utiliza os grafismos ao lado das manchas de cor, em obras de cores muito contrastantes, como em Moça Lendo (1973).
Reprodução fotográfica Cristiano Pereira
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica Leonid Streliaev/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Cristiano Pereira
Reprodução fotográfica Cristiano Pereira
Reprodução fotográfica Cristiano Pereira
Galeria do Povo (Porto Alegre, RS)
Jornal Correio do Povo (Porto Alegre, RS)
Departamento de Cultura
Museu Nacional de Belas Artes
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Museo del Palacio de Bellas Artes
Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
Instituto de Belas Artes
Galeria Mainline Hotel Nacional (Brasília, DF)
Picola Galeria (Rio de Janeiro, RJ)
Fundação Bienal de São Paulo
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