Título da obra: Homenagem a Victor Meirelles


Reprodução fotográfica Horst Merkel
Arcaudiza
,
1974
,
Van Acker
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
José Antônio van Acker (São Paulo SP 1931 - idem 2000). Pintor, desenhista, gravador, escultor e professor. Cursa a Escola de Belas Artes de São Paulo entre 1951 e 1954. A partir desse ano, estuda escultura em madeira com Laslo Zinner (1908-1977) até 1956. Entre 1964 e 1967, faz conferências sobre o barroco brasileiro nos Estados Unidos. De volta ao Brasil em 1969, ministra cursos livres de apreciação artística, história da arte, escultura (modelagem em argila e talha em madeira e pedra), pintura e desenho em seu ateliê. Na década de 1970, torna-se professor de escultura na Faculdade Santa Marcelina (FSM) e de desenho, pintura, escultura e apreciação artística no Ateliê Arte Viva. Em 1980, passa a integrar o grupo Anacrônicos da Madrugada, realizando várias exposições pelo interior do estado de São Paulo. Obras de Van Acker encontram-se no acervo de instituições como Museu de Arte de São Paulo (Masp), Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC) e Pinacoteca do Estado de São Paulo.
José Antônio van Acker é um dos membros do grupo Anacrônicos da Madrugada. Este coletivo, criado na década de 1980 pelo crítico e historiador da arte Pedro Manoel-Gismondi (1925-1999) - também docente da Escola de Artes Plásticas de Ribeirão Preto -, conta com outros artistas ativos no interior de São Paulo, como Mário Bueno (1916-2001), Maria Helena Motta Paes (1937-2005), Raul Porto (1936-1999) e Bernardo Caro (1931-2007). Juntos, são responsáveis por mostras que viajam por inúmeros municípios paulistas: Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos e Catanduva, entre outros. Desse modo, o Anacrônicos da Madrugada alinhava-se ao duplo projeto de levar ao interior paulista uma arte de tendências modernas e, ao mesmo tempo, fomentar o diálogo estético com a capital. Esse duplo projeto é iniciado e levado ao ápice primeiro pela Escola de Belas Artes de Araraquara e, em seguida, pela Escola de Artes Plásticas de Ribeirão Preto. Tendo em vista a origem paulistana de Van Acker, sua filiação a um grupo com atuação preponderantemente interiorana pode ser vista como mais uma das tentativas de entrelaçamento cultural do interior com a capital. A pintura de Van Acker tem um viés expressionista. Em seus trabalhos, observa-se um cromatismo forte e vibrante, por vezes até mesmo exacerbado, que não pretende ser fiel à realidade. As formas distorcidas e a gestualidade vigorosa unem-se à intenção de projetar na cena uma expressão individual.
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Horst Merkel
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria Prestes Maia
Galeria Astréia
John Herron Art Museum (Indianápolis, Estados Unidos)
Fort Wayne Art Institute
Indiana Memorial Union
Matrix Gallery (Bloomington, Estados Unidos)
Galeria do Ginásio Vocacional Oswaldo Aranha (São Paulo, SP)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Galeria Mutirão (São Paulo, SP)
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
Galeria Black Streem (Ribeirão Preto, SP)
Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: