Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Ruptura
,
2002
,
José Patrício
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini
José Patrício Bezerra Sobrinho (Recife, Pernambuco, 1960). Artista plástico. Freqüenta o curso livre da Escolinha de Arte de Pernambuco entre 1976 e 1980. Gradua-se em ciências sociais pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, em 1982. No ano seguinte realiza sua primeira exposição individual, na Oficina Guaianases de Gravura, em Olinda, Pernambuco, onde é diretor artístico entre 1986 e 1987. De 1994 a 1995, faz estágio no Atelier de Restauration d'Art Graphique, no Musée Carnavalet, em Paris, com bolsa financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. Participa da 22ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1994. A partir de 1999 utiliza como elemento principal de suas obras peças de dominó agrupadas, com as quais produz mosaicos.
Na primeira metade da década de 1990, José Patrício começa a produzir composições nas quais utiliza papel artesanal que ele mesmo fabrica. Esses papéis são organizados em módulos quadrados e sobre eles são colocados papéis úmidos que se acomodam e criam formas orgânicas. Assim o artista alia a ordem construtiva a resultados inesperados, obtendo vários resultados formais. Em seguida passa a utilizar objetos prontos, feitos em série, que são conhecidos por seu uso popular e que, deslocados de sua função original, são utilizados por seus aspectos formais. Patrício elabora uma série de trabalhos em que utiliza a cor preta, como as obras com pequenos bebês de plástico, colados em suportes diversos cobertos parcialmente com um preparado de cola e tinta.
Em 1999, começa a usar peças de dominó em suas obras. Assim como no jogo, esses trabalhos obedecem a regras, ao mesmo tempo em que contam com a casualidade. O artista determina essas regras previamente, combinando as peças com base em uma lógica matemática, dada por sua numeração. Essas combinações, de infinitas possibilidades, geram imagens imprevistas, configurando-se ao longo de sua montagem. Nas obras da série 112 Dominós, todas as peças são fixadas sobre madeira e são apresentadas na parede e algumas no chão. Os diversos resultados formais se aproximam das características da pintura. Como desdobramento desses trabalhos, Patrício apresenta, no convento de São Francisco, em João Pessoa, uma instalação incorporando o espaço como parte da obra. Para esse trabalho foram utilizados 180 módulos quadrados de 84 peças cada um, apenas colocados no chão sem fixá-los, num total de 15.120 peças. Essa estrutura é a base de inúmeras montagens da série Ars Combinatória, instalações realizadas entre 2000 e 2005.
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Registro fotográfico Sérgio Guerini/Itaú Cultural
Registro fotográfico Eupídio Suassuna
Registro fotográfico Sérgio Guerini
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini
Reprodução Fotográfica Iara Venanzi/ Itaú Cultural
Museu do Estado de Pernambuco (MEPE)
Museu do Estado de Pernambuco (MEPE)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães
Museu Municipal de Arte
Centro de Convenções de Pernambuco
Paço das Artes
Museu de Arte de Brasília (DF)
Fundação Nacional de Artes. Centro de Artes
Fundação Nacional de Artes. Centro de Artes
Museu do Estado de Pernambuco (MEPE)
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA)
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Casa João Turin
Serviço Social do Comércio (Pompéia, São Paulo, SP)
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Itaugaleria
Galeria Vicente do Rego Monteiro (Recife, PE)
Parque Ferial Juan Carlos I
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
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