Título da obra: Hotel


Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini
Hotel
,
1971
,
Dudi Maia Rosa
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini
Rafael Maia Rosa (São Paulo, São Paulo, 1946). Pintor, desenhista, professor. Estuda gravura com Trindade Leal (1927-2013) na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, em 1966. O artista interessa-se inicialmente pela aquarela e pela cerâmica, voltando-se posteriormente à pintura. Realiza sua primeira exposição individual em 1967, na Galeria Atrium. Em 1968, ingressa na Faculdade de Engenharia de Mogi das Cruzes e freqüenta o ateliê de Wesley Duke Lee (1931-2010). Nos anos seguintes vive na Inglaterra.
Retorna ao Brasil em 1972, e passa a frequenta a Escola Brasil: inicialmente como aluno, tornando-se depois professor. Nas décadas de 1960 e 1970, realiza trabalhos que têm como tema a cidade de São Paulo, representada em cenários oníricos. Nos anos 1980, sua pintura adquire características tridimensionais, marcada por uma pintura gestual. O artista começa a realizar experiências com resina sintética, que permite uma variação de transparências e tonalidades em suas obras. Em alguns trabalhos insere escritos, como citações bíblicas ou ainda figuras indefinidas, evanescentes.
Dudi Maia Rosa estuda gravura na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em 1966. No início da década de 1970, dedica-se à gravura e aquarela, com orientação de Babinski (1931). Frequenta a Escola Brasil:, entre 1971 e 1974, na qual, posteriormente, se torna professor. A partir da década de 1980, realiza pinturas ligadas à abstração, empregando suportes recortados em formas não usuais: triângulos ou semicírculos. Nessas telas explora os grafismos e as texturas, como ocorrem em Sim (1981).
Ele parte da investigação do suporte e passa a produzir obras nas quais emprega a cor e a transparência das superfícies, obtidas não mais por meio do pincel e da tela, mas pela exploração de outros materiais - o fiberglass (fibra de vidro), por exemplo. Nessas obras aprofunda as potencialidades expressivas dos novos materiais, como na série Portas (1986). E indica como referências para seu trabalho com fiberglass a produção dos artistas americanos Ron Davis (1937), Jasper Johns (1930) e também de Mark Rothko (1903 - 1970), este, em trabalhos mais recentes.
Na opinião do crítico Agnaldo Farias, Dudi Maia Rosa, após ter participado ativamente da Escola Brasil:, com trabalhos abstratos, tem uma trajetória que coincide com a de Cássio Michalany (1949) e Carlos Fajardo (1941) na crítica ao papel assumido pela pintura e escultura na figuração do mundo.
O artista emoldura certa área em madeira, que é preenchida com mantas de fibras de vidro, alternadas às resinas misturadas com pigmentos. As características do material empregado e a diferença de espessura das camadas resultam diversas formas de captação da luz. Desse modo, os trabalhos revelam diferentes transparências e tonalidades. Nessas obras, a luz e a cor agem fisicamente uma sobre a outra. Em vez de ser representações de acontecimentos do mundo, procuram ser elas mesmas fenômenos concretos.
Reprodução Fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Arnaldo Pappalaro
Reprodução fotográfica Arnaldo Pappalardo
Reprodução fotográfica Arnaldo Pappalardo
Reprodução fotográfica Arnaldo Pappalardo
Reprodução fotográfica Aranaldo Pappalardo
Reprodução fotográfica Valentino Fialdini
Reprodução fotográfica Aranaldo Pappalardo
Reprodução fotográfica acervo do artista
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução Fotográfica acervo do artista
Reprodução fotográfica Arnaldo Pappalardo
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Eduardo Brandão
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Dudi Maia Rosa - Enciclopédia Itaú Cultural
Rafael “Dudi” Maia Rosa inicia sua carreira como autodidata, até que, em 1972, ao ingressar na Escola Brasil, é apresentado a questões artísticas e começa sua formação teórica. Primeiramente, atua na pintura de maneira clássica. Seu descolamento dessa tradição ocorre quando ele vê seu irmão construir um carro com fibra de vidro. “Pensei: ‘Puxa, que curioso. Se eles fazem um automóvel, deve ser fácil fazer um suporte com fibra de vidro’.” Assim, começa a trabalhar com resinas transparentes, que, posteriormente, são pigmentadas durante seu manuseio. Nesse processo, o artista acredita que passa “a ser manipulado” pela matéria, ficando à mercê de suas fontes, o que lhe desperta diversas considerações sobre a forma de criar. Ele reflete, por exemplo, a respeito de um tema recorrente na pintura, a ideia de profundidade, que alcança com o manejo dessas substâncias, em obras com até três centímetros de profundidade.
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Erika Mota (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Galeria Atrium (São Paulo, SP)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Paço das Artes
Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_)
Galeria de Arte São Paulo
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Galeria do Centro Empresarial Rio (Rio de Janeiro, RJ)
Petite Galerie
Thomas Cohn Arte Contemporânea
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
Instituto Tomie Ohtake
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
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