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João Álvares Correia (Salvador, Bahi, séc. XVII - s.l. séc. XVIII). Dourador, entalhador e pintor. Em 1701, realiza a pintura do forro da sacristia da Igreja e Santa Casa de Misericórdia em Salvador (Bahia) - atualmente o que restou deste forro, seis painéis, estão dependurados nas paredes da sacristia. É o responsável também, em 1714, pela pintura de 24 painéis que compunham o forro da

Manuel Antônio da Fonseca (17-- - 18--). Pintor. Executa várias obras em cidades da província de Minas Gerais, em meados do século XVIII. Realiza a pintura do forro da capela-mor e dos painéis laterais da nave e da capela-mor da Igreja Matriz de Sant'Ana, em Congonhas do Norte. É de sua autoria também a pintura dos painéis da sacristia da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e dos forros

João de Deus Sepúlveda. (Recife PE 17-- - s.l. 17--). Pintor, dourador, músico e tenente. É considerado o mais importante pintor pernambucano do período colonial. Executa as pinturas dos painéis laterais e do forro da nave da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo (1760/1761) e do forro da nave da Igreja de São Pedro dos Cléricos (1764/1768), no Recife.

Francisco Xavier Carneiro (Mariana MG 1765 - idem 1840). Pintor, dourador, encarnador e louvador. Era filho de uma escrava, sendo alforriado provavelmente por ocasião de seu batizado. Em 1793, realiza a policromia e douramento dos altares colaterais da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Itabirito (Minas Gerais). Três anos depois, é o responsável pela avaliação das obras de pintura da

Antonio Simões Ribeiro (Lisboa, Portugal s.d. - Salvador, Bahia, 1755). Pintor. Transfere-se para Salvador em meados da década de 1730. Entre 1735 e 1745, realiza obras na cidade, como as pinturas do forro da biblioteca da Catedral Basílica (antiga Igreja dos Jesuítas) e da Igreja e Santa Casa de Misericórdia. É considerado por alguns autores como o introdutor da pintura em perspectiva

Euzébio de Matos Guerra (Salvador BA 1629 - idem 1692). Pintor, músico, poeta, orador e professor de teologia. É aluno do padre Antônio Vieira, em Salvador (Bahia). Em 1644, ingressa na Companhia de Jesus, abandonando a instituição, em 1677, para se torna frei carmelita. É atribuída a ele a pintura do forro da sacristia da Igreja e

João de Carvalhaes (Séc. XVIII - Final do Séc. XVIII). Pintor, dourador e encarnador. Realiza, em 1768, a pintura do forro da nave da Igreja Matriz de Ouro Preto (Minas Gerais), é o responsável pelas policromias e encarnações no Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (Minas Gerais), durante os anos de 1769 a 1781. Em 1782, fez policromias e douramentos para a Igreja de Ordem

Antônio Pinto (Minas Gerais 17-- - s.l. 17--). Pintor. É discípulo, em Salvador (Bahia), de José Joaquim da Rocha. Por volta de 1785, realiza, em co-autoria com seu afilhado Antônio Dias, a pintura do forro da nave da Igreja do Santíssimo Sacramento da Rua do Passo, além de pinturas na Igreja de Nossa Senhora da Saúde e da Glória, e na Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão,

Charles Belleville (Rouen, França 1657 - Salvador BA 1730). Pintor, escultor, carpinteiro, arquiteto e entalhador. Jesuíta, reside por dez anos na China, onde adota o nome de Wei-Kia-Lou. No Brasil, atua no início do século XVIII em Cachoeira, Bahia. Alguns autores atribuem a ele a pintura do forro da sacristia da igreja do antigo Seminário de Nossa Senhora de Belém.

Silvestre de Almeida Lopes (17-- - ? 18--?). Pintor e dourador. Sabe-se pouco sobre sua vida. Ativo na região de Serro Frio, atual Serro, e Arraial do Tijuco, atual Diamantina, a primeira notícia que se tem dele é de 1764, no arquivo da Igreja de São Francisco de Assis de Diamantina, Minas Gerais, quando recebe da ordem 48 oitavas de ouro por algum serviço, possivelmente a pintura da tarja do

Manuel Ribeiro da Rosa (Mariana MG 175? - Ouro Preto MG 1808). Pintor, encarnador e dourador. Realiza as pinturas do forro da capela-mor da Igreja de São José, atualmente no Museu Arquidiocesano, em Mariana (Minas Gerais), entre os anos de 1779 e 1783. Em 1783, faz a pintura dos alizares do presbitério da Igreja de São José. É responsável ainda por encarnações, policromias e douramentos para

Francisco José Benjamim (São João de Itaboraí RJ ca.1743 - Rio de Janeiro RJ ca.1818). Pintor, ilustrador e desenhista. Ingressa no Convento de São Boaventura, em Santana do Macacu (Rio de Janeiro), em 1778. No ano seguinte, ordena-se frade franciscano. Durante os anos de 1782 a 1790, realiza uma viagem em companhia de Frei José Mariano da Conceição Veloso, estudioso de botânica, para quem

Manuel de Jesus Pinto (s.l. 17-- - Recife PE ca.1817). Pintor e dourador. Nasce escravo, posteriormente obtém sua alforria. Ingressa, no final do século XVIII, na Ordem Terceira do Carmo. Em 1791, realiza trabalhos de douramento na Matriz de Santo Antônio, em Recife. No ano seguinte, na mesma cidade, faz o douramento e a pintura da sacristia da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo.

João Batista de Figueiredo (Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, 17-- - Minas Gerais 17--). Pintor, dourador, entalhador, construtor, pedreiro e carpinteiro. Durante os anos de 1773 a 1775, pinta o forro da capela-mor da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, em Ouro Preto (Minas Gerais) - repintada, em 1790, por Manoel da Costa Athaíde (1762-1830) que, segundo o historiador Rodrigo

Antonio Joaquim Franco Velasco (Salvador BA 1780 - idem 1833). Pintor, professor. Autor de diversos retratos e pinturas decorativas para igrejas na cidade de Salvador. No início da década de 1810, realiza trabalhos para a Matriz de Santana, por volta de 1813 produz pinturas para o teto da nave e em 1814 é incumbido de fazer o painel da pia batismal. Entre 1818 e 1820, executa a pintura do

Frei Estevão do Loreto Joassar (Saint Charmond França 16-- - Olinda PE ca.1745). Pintor, calígrafo, restaurador e arquiteto. Chega ao Rio de Janeiro em 1713, acompanhando o novo governador Dom Francisco Xavier de Távora. Dez anos depois, ingressa como monge no Mosteiro de São Bento da mesma cidade. Entre 1722 e 1723, realiza as decorações nas

Veríssimo de Souza Freitas (Salvador, Bahia, ca.1758 - idem, 1806). Pintor. Sabe-se pouco sobre sua vida. É negro e discípulo de José Joaquim da Rocha (1737-1807) , com quem se considera que o pintor teria colaborado na decoração da Igreja de Palma, em Salvador. São tidos como de sua autoria os oito painéis figurando santas e beatas agostinianas localizados na parte inferior das paredes dessa

Antônio Dias (Minas Gerais, c.17??-s.l. c.18??). Pintor, decorador e professor. Inicia sua formação em Salvador como discípulo dos pintores José Joaquim da Rocha (1737-1807) e Antônio Pinto (c.17??-c.17??) . No final do século XVIII, na mesma cidade, realiza em coautoria com Antônio Pinto, de quem é afilhado, a pintura do forro da nave da Igreja do Santíssimo Sacramento da Rua do Passo, bem

Manoel da Costa Athaide (Mariana MG 1762 - idem 1830). Pintor, dourador, encarnador, entalhador. É considerado importante artista do barroco mineiro. Em sua obra observam-se referências aos modelos das bíblias e catecismos europeus, como as gravuras de Jean-Louis Demarne (ca.1752 - 1829) e Francesco Bartolozzi (1727 - 1815). Forma com os pintores Bernardo Pires da Silva (17-- - 17--) ,

Venâncio José do Espírito Santo (São João Del Rei, Minas Gerais, 1783 - idem 1879). Pintor. A documentação sobre sua vida e sua obra é escassa. Ele é ativo na região do Rio das Mortes, Minas Gerais. Vive em São João Del Rei, Minas Gerais, onde realiza a maior parte de seus trabalhos. É atribuída a ele a pintura do forro da nave da Igreja da Matriz de Nossa Senhora do Pilar, provavelmente