Artigo sobre Cenografia (1963 : Belém, PA)

Cyro del Nero (São Paulo SP 1931 - idem 2010). Cenógrafo. De hábeis soluções técnicas, especialmente em grandes dimensões, torna-se colaborador de alguns marcantes encenadores brasileiros, principalmente de Flávio Rangel , com o qual realiza diversas parcerias. Após concluir formação em cenografia na Alemanha, Cyro realiza trabalhos de assistência de cenografia na Grécia; e em
Romolo Lombardi (São Paulo, São Paulo, 1891 - idem 1957). Pintor, cenógrafo e decorador. Estuda pintura com Guilherme Pangella, em 1903. A partir de 1916, ingressa na Companhia Sebastião Arruda e dedica-se à cenografia. Realiza cenários para o Teatro Municipal de São Paulo e para várias companhias teatrais da época, dentre elas: Companhia Nacional Zaira Medici, Clara Weiss, Associação Ópera
Cadeira - 1977
Camerini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Enrico Camerini (Milão, Itália 1926). Pintor, gravador, desenhista, cenógrafo, publicitário. Estuda desenho com Bonadei (1906 - 1974) e pintura com Lucy Citti Ferreira (1911) em São Paulo, entre 1942 e 1947. No ano seguinte, viaja para a Europa e estuda gravura em Paris e, posteriormente, afresco na Accademia di Belle Arti di Brera [Academia de Belas Artes de Brera], em Milão,
Hedva Megged (Kibutz Hulda Israel 1942). Pintora, cenógrafa. Estuda no Instituto de Artes Plásticas Bat Yam de Tel Aviv (Israel), entre 1959 e 1963. Em 1965, recebe bolsa de estudos e aperfeiçoa suas técnicas na Universidad Nacional del México. Nessa instituição, integra a equipe de muralistas do pintor mexicano David Alfaros Siqueiros. Em 1972 vem para o Brasil e fixa residência em São
Antônio Mariano de Lima (Trás-os-Montes Portugal 1858 - Manaus AM 1942). Pintor, decorador, cenógrafo e desenhista. Estuda pintura, desenho, cenografia e escultura em Portugal. No Brasil, executa a decoração e os cenários do Teatro São Teodoro e passa a lecionar na recém-criada Escola de Belas Artes e Indústrias do Paraná, em Curitiba, instituição que dirige até 1902, ano em que se transfere
Décio Paiva Noviello (São Gonçalo do Sapucaí MG 1929). Pintor, gravador, desenhista e professor. Em paralelo às suas atividades artísticas, leciona desenho, geometria, matemática e topografia em colégios militares; exerce o cargo de diretor artístico da revista da Academia Militar de Agulhas Negras; e trabalha como ilustrador da Biblioteca do Exército. Em 1998, atua como professor de história da
José Carlos Serroni (São José do Rio Preto SP 1950). Cenógrafo. Arquiteto teatral e cenógrafo de destacados méritos, internacionalmente reconhecido, ex-colaborador do Centro de Pesquisas Teatrais (CPT) de Antunes Filho e criador do Espaço Cenográfico, escola livre de cenografia. É respeitado pesquisador e curador de exposições referentes à história da cenografia e arquitetura
Círculos Partidos - 1993
Sonia von Brüsky
Sonia Von Brusky Sales da Fonsêca (Rio de Janeiro RJ 1941). Pintora, escultora, gravadora e desenhista. Estuda com Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna e no ateliê do artista, em 1967 e realiza sua primeira exposição individual na Galeria Domus, em 1968, no Rio de Janeiro. Viaja para Europa em 1971, quando faz contato com artistas e participa de exposições. Em 1974, cursa cenografia com
Sem Título - 1998
Denilson Rugsvann
Registro fotográfico Rafaela Azevedo
Denilson Rugsvann (Belo Horizonte, MG, 1967). Fotógrafo e professor. Forma-se em artes plásticas pela Escola Guignard, Belo Horizonte, 1998. Faz cursos de desenho publicitário, desenho animado, teatro e música entre 1986 e 1992. No período de 1986 a 1998, participa de montagens e cenografia para o teatro, vídeo e vídeo-clip. Em 1999, é convidado a ocupar espaço na The New York
Bernardo Grasselli (Itália s.d. - Porto Alegre RS 1883). Pintor, desenhista, decorador, cenógrafo, retratista. Passa a residir em Porto Alegre em 1853, após alguns anos morando no Uruguai. Atua como professor do curso artístico de Apolinário Porto Alegre, no Instituto Brasileiro. Executa trabalhos de cenografia para os Teatros Dom Pedro II, São Pedro e Sete de Abril, este último em Rio
Ricardo Giovannini (Parma, Itália 1853 - Rio Grande RS 1930). Pintor, ator, cantor, cenógrafo, fotógrafo e decorador. Em 1882, vem para o Brasil e passa a residir em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Atua como ator, cantor e cenógrafo da Companhia Lírica Italiana de Óperas Bufas. Em 1889, executa a cenografia do Teatro Sete de Abril e monta um ateliê fotográfico, ao lado de José Grecco, em
Fernando Anhê Perez Marques (Birigüi SP 1960). Artista visual, gravador, ilustrador, cenógrafo, iluminador e figurinista. Gradua-se em artes plásticas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP - em 1983. Freqüenta o curso de fotografia no Museu Lasar Segall, ministrado por Clóvis Loureiro (1958), em 1990. A partir de 1983, ilustra as revistas
Eurico Ivo de Carvalho Abreu (Lisboa, Portugal 1933 - Rio de Janeiro RJ 1990). Pintor, artista gráfico, cenógrafo. Faz cursos de comunicação visual, com Tomaz Maldonado; pintura, com Edson Motta e cenografia, com Santa Rosa, todos realizados no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Gradua-se em desenho na Escola Nacional de Belas Artes- Enba. Integra o grupo de Júlio Vieira, Délson
Do Círculo ao Quadrado -
Ubi Bava
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Ubi Bava (Santos SP 1915 - São Paulo SP 1988). Pintor, desenhista e professor. Freqüenta a Escola Nacional de Belas Artes, formando-se em arquitetura em 1939 e pintura em 1940, no Rio de Janeiro. É aluno de Lucilio de Albuquerque e Henrique Cavalleiro. Em 1947, torna-se professor de desenho artístico da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, FAU/UFRJ. Em
Aldo Calvo -
Fredi Kleemann
Registro fotográfico Fredi Kleemann
Aldo Calvo (San Remo Itália 1906 - São Paulo SP 1991). Cenógrafo e figurinista. Arquiteto e cenógrafo de grande criatividade e aguda capacidade em resolver problemas operacionais, passa da área artística para a técnica com grande desenvoltura, imprimindo novos rumos a essas atividades. Inicia-se em 1935, na Itália, nas áreas de cenografia e indumentária, construindo bem-sucedida carreira de
Tomás Santa Rosa em seu ateliê - 1955
Registro fotográfico Arquivo Tomás Santa Rosa Júnior - Reprodução fotográfica Carlos Moskovics
Tomás Santa Rosa (João Pessoa PB 1909 - Nova Délhi, Índia 1956). Cenógrafo. Integrante fundador das companhias Os Comediantes e Teatro Experimental do Negro (TEN) , Tomás Santa Rosa é o primeiro cenógrafo moderno brasileiro. Faz a cenografia de Vestido de Noiva , de Nelson Rodrigues , 1943, espetáculo que marca o surgimento do teatro brasileiro moderno na década de 1940. Inicia-se
Luiz Carlos Mendes Ripper (Rio de Janeiro RJ 1943 - idem 1996). Cenógrafo, figurinista, diretor e iluminador. Dá nova dimensão ao tratamento cenográfico nas encenações dos principais grupos cariocas dos anos 70, refletindo as expectativas inovadoras propostas por seus integrantes. De 1962 a 1965 faz curso de artes e arquitetura na Universidade de Brasília. Inicia carreira profissional no
Retrato de uma Dama num Restaurante - 1990
Egas Francisco
Egas Francisco Sampaio de Souza (São Paulo SP 1939). Pintor, desenhista, cenógrafo e professor. Vive em Campinas. Na década de 60, leciona educação artística no Instituto D. Nery e, no Centro de Ciências, Letras e Artes, dirige o departamento de pintura, onde ministra cursos para crianças e funda o curso livre para engraxates e jornaleiros. Em 1974, faz a cenografia e o figurino para o
Domingos Sávio Reale Pereira (Rio Doce MG 1963). Pintor, cenógrafo, historiador, professor. Aos quinze anos muda-se para Belo Horizonte, onde entre 1983 e 1987, cursa artes plásticas na Escola Guignard; história na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e cenografia na Fundação Clóvis Salgado. Na década de 1990, faz pós-graduação em cultura e arte mineira, na Escola Guignard, além de atuar