Título da obra: Paisagens Imaginárias


Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Modelo para Universo
,
1978
,
Angelo de Aquino
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Angelo Rodrigo de Aquino (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1945 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro 2007). Pintor e desenhista. Muda-se para o Rio de Janeiro por volta de 1960. Na década de 1960, inicia formação artística no ateliê de pintor e escultor Roberto Moriconi (1932 - 1993), e convive com artistas Rubens Gerchman (1942 - 2008), Roberto Magalhães (1940) e Antonio Dias (1944). Em 1965, é um dos organizadores do evento Propostas 65, na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), São Paulo. Como ilustrador e escritor, colabora na revista Cadernos Brasileiros.
Desde fim dos anos 1960 até a metade da década de 1970, produz obras conceituais, e passa posteriormente à pintura abstrato-geométrica. Em 1970, residindo em Milão, inicia a edição de pequenas publicações de vanguarda. De volta ao Brasil, realiza trabalhos em vídeo e filmes de artista, dos quais é considerado um dos precursores no país. Organiza, com Walter Zanini, a mostra Prospectiva 74, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP. No início dos anos 1980, passa a dedicar-se à pintura figurativa. Em 1984, cria o personagem cão Rex, constantemente retomado em sua produção. Realiza exposição comemorativa dos 10 anos desse personagem, em 1994, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro - CCBB/RJ, intitulada Rez Faz Dez. Em 1997, publica Vida Rex, reeditado em 2004, quando Aquino comemora 40 anos de pintura, com exposição na Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro.
A produção de Angelo de Aquino, na década de 1960, está ligada à temática urbana e à cultura de massa e apresenta uma gama cromática vibrante. Na década de 1970, vincula-se à arte conceitual e posteriormente à abstração geométrica.
Nos anos 1980, seus trabalhos mantém diálogo com a arte pop. Cria o personagem Rex, um cachorro que passa a representar em uma grande série de pinturas. Na opinião de alguns críticos, suas obras mantêm uma ligação com o universo das histórias em quadrinhos e também com a obra do artista norte-americano Keith Haring (1958-1990). Em relação à série Rex, pode-se notar que, nos primeiros trabalhos, o tratamento conferido pelo artista é puramente gráfico. Posteriormente, além do uso explosivo da cor, trabalha a superfície da tela empregando transparências, revelando luminosidades e pinceladas gestuais. Em Rex Visita Vygian Aguilar (1985), faz referência à produção de José Roberto Aguilar (1941), utilizando tons contrastantes, grafismos e gestualidade, criando assim uma superfície vibrante, na qual são inseridas algumas palavras.
Como nota o crítico Roberto Pontual, o trabalho de Angelo de Aquino deixou-se marcar desde o começo pela inquietude na absorção das mais diferentes linguagens contemporâneas, utilizando diversas técnicas como desenho, pintura, arte postal e vídeo.
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Reprodução fotográfica Paulo Scheuenstuhl
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução Fotográfica Autoria desconhecida
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Galeria Alberto da Veiga Guignard (Belo Horizonte, MG)
UFMG. Reitoria (Belo Horizonte, MG)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Convento de Nossa Senhora do Carmo. Igreja (Salvador, BA)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Petite Galerie
Departamento de Cultura
Galeria Goeldi
Petite Galerie
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Galeria Goeldi
Yellow Now Galerie (Liège, Bélgica)
Inhibrodness Galerie (Sydney, Austrália)
Galeria Impact (Lausanne, Suíça)
Fundação Bienal de São Paulo
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