Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Sem Título
,
1978
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Nicolas Vlavianos
Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Nicolas Charilaos Vlavianos (Atenas, Grécia, 1929). Escultor e professor. Entre 1955 e 1956, dedica-se à pintura, orientado por Costa Elíades, em Atenas, Grécia. Mais tarde, transfere-se para Paris e estuda escultura na Académie de la Grande Chaumière, com o escultor russo Ossip Zadkine (1890-1967), e na Académie du Feu, com o pintor húngaro László Szabó (1913-1984). Em 1958 e 1959, participa do salão Réalités Nouvelles, na capital francesa. Passa a morar em São Paulo em 1961. A partir de 1969, atua como professor de expressão tridimensional na Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). É premiado na 7ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1963; no 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), em 1965; na 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas, em Salvador, em 1966; e no 4º Salão de Arte Moderna, em Brasília, em 1967. Entre 1972 e 1988, figura em várias edições do Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Em 1974 e 2001, recebe o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (Apca). Em 1974, é também premiado no 5º Salão Paulista de Arte Contemporânea. São realizadas retrospectivas de sua obra no Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1993, e no MAB/Faap, em 2001.
Depois de participar da mostra dedicada à abstração Réalités Nouvelles, em Paris, no final da década de 1950, Nicolas Vlavianos vem ao Brasil, em 1961, para participar da 6a Bienal Internacional de São Paulo. No conjunto, sua produção escultórica mantém-se no limite entre figuração e abstração, estética que marca o trabalho de muitos artistas brasileiros da época.
O artista produz peças de pequenas dimensões, compostas de planos geométricos justapostos, assimétricos e irregulares. Na série Personagens, figuras antropomórficas – obras monumentais criadas da oposição entre planos geométricos lisos e dobras do metal – sintetizam a pesquisa sobre as relações entre indivíduo e máquina. Em Astronautas, o artista desenvolve questões semelhantes. Entretanto, a contraposição entre placas lisas e dobras de metal é posta de lado e Vlavianos trabalha com cubos soldados entre si. Os relevos expressam interesse pela pintura informal do período, em particular, pela investigação de texturas e a presença da gestualidade.
Nos anos 1970, mantém a máquina como tema, mas as soluções se diversificam: surgem espécies de engrenagens conjugadas a superfícies hachuradas ou lisas, tubos articulados e incisões serpenteadas que geram ritmo e movimento, como na série Plantas. A tensão entre formas orgânicas e geométricas permanece durante os anos seguintes, com variações formais.
Nos anos 1990, passa a criar, de maneira irônica, formas que simulam objetos domésticos.
Reprodução fotográfica João L. Musa/Itaú Cultural
Registro fotográfico João L. Musa/Itaú Cultural
Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Musée Rodin (Paris, França)
Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Musée Rodin (Paris, França)
Musée Rodin (Paris, França)
Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Fundação Armando Álvares Penteado
Fundação Bienal de São Paulo
Galeria Astréia
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ)
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Centro Cultural Brasil Estados Unidos (CCBEU)
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