Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Calipígia
,
1974
,
Marcos Coelho Benjamim
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Marcos Coelho Benjamim (Nanuque MG 1952). Escultor, pintor, cartunista, designer gráfico, ilustrador, desenhista e cenógrafo. Em 1969, muda-se para Belo Horizonte. No colégio, começa de forma autodidata a desenhar quadrinhos e, em 1971, passa a colaborar com charges e ilustrações em jornais mineiros. Entre 1971 e 1972, conhece, por intermédio de Manfredo de Souzanetto (1947), os artistas Lotus Lobo (1943) e Noviello (1929) e o colecionador Gilberto Chateaubriand, que adquire alguns de seus desenhos. Participa da 12ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1973. Em 1974, conquista o prêmio viagem ao México no 2° Salão Global de Inverno de Belo Horizonte e, em 1977, o grande prêmio da International Cartoon Exhibition, em Atenas. Ainda em 1977, volta a sua cidade natal, e lá permanece por um ano, época em que tem a oportunidade de fazer uma série de brinquedos de materiais reciclados e orgânicos para seus filhos. Participa, em 1979, de caravana de artistas promovida por Paulo Laender (1945) para o vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, onde tem contato com diversos artesãos locais e passa a dedicar-se à criação de objetos tridimensionais e instalações. Cria, em 1988, a cenografia dos espetáculos Uatki e Mulheres, do Grupo Corpo, de Belo Horizonte. Em 1989, com o convite para expor na 20ª Bienal Internacional de São Paulo, inicia a fase de produção de obras em grandes escalas e dimensões.
Autodidata, Marcos Coelho Benjamim muda-se, em 1969, de sua cidade natal, Nanuque, Minas Gerais, para Belo Horizonte, onde passa a produzir histórias em quadrinhos e desenhos de humor, com os quais colabora em diversas publicações. Em 1976, começa a realizar aquarelas povoadas por figuras fantásticas, nas quais mantém afinidades com a obra de Marcelo Grassmann (1925).
A repetição de ritmos, de gestos gráficos e o gosto pela geometria caracterizam a sua produção. O artista serve-se de materiais usados e com superfícies ásperas e gastas, como velhas latas de óleo, madeira de restos de construção ou de demolição e cones de metal oxidados, freqüentemente enquadrados em caixas de madeira. No começo da década de 1990, passa a realizar trabalhos em grandes dimensões, como as delicadas obras de formas circulares, retangulares e trapezóides, que compõe fixando delgadas estrias de zinco sobre suportes de madeira. Benjamim cria também peças em mosaico com as pedras retiradas da região de São Tomé das Letras, Minas Gerais, por vezes coloridas com pigmento de pó de xadrez azul ultramarino. A irregularidade natural das pedras acresce um valor táctil à obra.
Para a historiadora da arte Aracy Amaral, o trabalho de Marcos Coelho Benjamim revela grande ligação com a cultura popular de Minas Gerais, em sua tradição de trabalho artesanal e no reaproveitamento dos materiais.
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Daniel Coury/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini/Itaú Cultural
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Teatro Guaíra
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC)
Centro Nacional de Humor (Piracicaba, SP)
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP)
Centro Cultural Brasil Estados Unidos (CCBEU)
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Fundação Bienal de São Paulo
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