Título da obra: Sem Título


Reprodução Fotográfica Autoria Desconhecida
Sem Título
,
1989
,
Carlito Carvalhosa
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Luiz Carlos Cintra Gordinho Carvalhosa (São Paulo, São Paulo, 1961). Pintor, gravador. Estuda na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), de 1980 a 1984. Faz o curso de gravura em metal no ateliê de Sérgio Fingermann (1953), entre 1980 e 1982. Na década de 1980, integra o grupo Casa 7, com Rodrigo Andrade (1962), Fábio Miguez (1962), Nuno Ramos (1960) e Paulo Monteiro (1961) e, como eles, produz pinturas de grandes dimensões, com ênfase no gesto pictórico. No fim dos anos 1980, realiza quadros com cera pura ou misturada a pigmentos. Posteriormente passa a realizar esculturas com materiais diversos e predominantemente de aparência orgânica e maleável. Em 1989, recebe bolsa do Deutscher Akademischer Austauch Dienst (DAAD) [Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico], e permanece em Colônia, Alemanha, até 1992. Em meados da década de 1990, realiza as "ceras perdidas" e esculturas de porcelana, explorando as propriedades estéticas dos materiais. Em 2000, é publicado o livro Carlito Carvalhosa, pela editora Cosac & Naify, com textos de Rodrigo Naves, Alberto Tassinari e Lorenzo Mammì.
A produção inicial de Carlito Carvalhosa já revela uma preocupação construtiva, buscando vínculos entre a dimensão expressiva da matéria e a forma. Em quadros realizados com cera, no fim dos anos 1980, o artista explora a maleabilidade e o caráter translúcido da matéria. O olhar do espectador se perde, não encontrando um ponto de apoio definitivo. Essa ambigüidade também se revela nas esculturas, cuja colocação no espaço sugere sempre uma posição precária, gerando um desconforto para o olhar. O artista utiliza predominantemente materiais maleáveis, miméticos e de cores branca ou translúcida. Como nota o crítico Lorenzo Mammì, o resultado final revela o processo de construção da obra, mas também o falsifica, alterando dados sobre as propriedades dos materiais.
Como nota o crítico Rodrigo Naves, nas "ceras perdidas", realizadas entre 1994 e 1995, a plasticidade da cera assegura a evidenciação do processo construtivo, por meio da lembrança dos cilindros que as moldaram. Nas esculturas de porcelana, criadas em 1996 e 1997, associa o aspecto orgânico à rigidez e à aparência asséptica do material. Como aponta ainda Naves, nessas esculturas a percepção do espectador se alterna entre as várias propriedades das peças, sem chegar a uma unidade harmônica. Na opinião do crítico, na produção do artista ocorre uma espécie de convívio cindido entre aspectos formais que deveriam se apresentar unificados, e nisto reside o incômodo, mas também o interessante de sua obra.
Reprodução Fotográfica Autoria Desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini/Itaú Cultural
Carlito Carvalhosa - Enciclopédia Itaú Cultural
O paulistano Carlito Carvalhosa afirma que pintar é lidar com demônios. “Quando você faz pintura, está mexendo com 400, 500 anos de tradição, não tem como escapar. Mas tem como levar isso de uma maneira que não seja com reverência, de forma ativa, que funcione”, acredita o artista. Segundo ele, a natureza dos materiais que utiliza, em sua maioria maleáveis, muitas vezes determina as características da criação, com interferências de elementos como a gravidade ou a maneira como o gesso e a cera se moldam. São todos elementos do acaso que, em sua opinião, estabelecem uma relação mais interessante do que a tentativa de deixar as peças totalmente ao natural, como se não tivessem passado por uma interferência. Entre seus trabalhos, Carvalhosa destaca a carga simbólica de pinturas realizadas sobre espelhos, suporte que potencializa os significados para muito além do reflexo do observador.
Produção: Documenta Vídeo Brasil
Captação, edição e legendagem: Sacisamba
Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada)
Locução: Júlio de Paula (terceirizado)
Fundação Cultural de Curitiba
Centro Cultural São Paulo (CCSP)
Museu da Imagem e do Som (São Paulo, SP)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Subdistrito Comercial de Arte (São Paulo, SP)
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP)
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Museo de Arte Moderno de Buenos Aires (Argentina)
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Subdistrito Comercial de Arte (São Paulo, SP)
Fundação Athos Bulcão (Brasília, DF)
Parque Ferial Juan Carlos I
Fundação Bienal de São Paulo
Fundação Bienal de São Paulo
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