Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica Luciano Mattos
Regata
,
1985
,
Paulo Roberto Leal
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Biografia
Paulo Roberto Leal (Rio de Janeiro RJ 1946 - idem 1991). Artista plástico, artista gráfico, curador. Funcionário do Banco Central desde 1967, realiza os primeiros trabalhos de programação visual em 1969, produzindo catálogos de exposições de artes plásticas no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, entra em contato com o neoconcretista Osmar Dillon. Na década de 1970, inicia experimentação com materiais ligados a seu trabalho no Banco Central, como bobinas de papel. Ministra curso sobre criatividade com papel no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ e recebe prêmio na 11ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1971. No ano seguinte, integra, com Franz Weissmann e Humberto Espíndola, a representação brasileira na 36ª Bienal de Veneza. Por ocasião da mostra O Gesto Criador, Olívio Tavares de Araújo realiza filme sobre sua obra em 1977. Trabalha como curador do Museu de Valores do Banco Central até 1980. Em 1984, em parceria com Marcus de Lontra Costa e Sandra Magger, faz a curadoria da mostra Como Vai Você, Geração 80?, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, no Rio de Janeiro. É projetado em 1995 o Centro de Referência Iconográfica e Textual PRL no MAM/RJ, com a documentação deixada pelo artista sob a guarda de Armando Mattos. Em 2000, ocorre a exposição Projeto Concreto/PRL, no Centro Cultural da Light, no Rio de Janeiro, e, em 2007, 102 obras de sua autoria são reunidas na mostra Da Matéria Nasce a Forma, no Museu de Arte Contemporânea - MAC-Niterói.
Comentário Crítico
Desde o início da década de 1970, Paulo Roberto Leal produz obras em que explora as possibilidades plásticas do papel. Utiliza papéis kraft de embrulho, ou outros mais nobres, para criar estruturas de repetição ou variedade de módulos. Nessas obras, o artista destaca o caráter perecível e conceitual de sua proposta, que pode ser desfeita ou alterada a qualquer momento. Na série Armagens, apresenta papéis articulados, enrolados sinuosamente no interior de caixas acrílicas transparentes. Em seus trabalhos, mantém diálogo com a obra de Osmar Dillon, artista que trabalha com poemas visuais criados em caixas de acrílico, estabelecendo jogos entre palavras, formas e cores. Em séries como Desarmagens e Des-mov-em, percebe-se seu questionamento dos limites da pintura.
Em 1974, passa a produzir as entretelas, recortes de tela unidos por costuras à máquina. Posteriormente, elas são pintadas e coladas sobre vários suportes, como na série Armaduras. Como nota o crítico Roberto Pontual, Leal busca no módulo e no múltiplo a base de seus trabalhos, mesclando elementos relacionados à arte povera com o refinamento da arte cinética.
Segundo o crítico, desde 1978, o artista revela a vontade crescente de se aproximar da pintura, sem, no entanto, alterar seu processo de trabalho. Nas séries Armaduras e Quasar, 1980, destaca-se a importância da cor, que cria atmosferas, utilizada também de forma simbólica. Em produção posterior, Paulo Roberto Leal busca ainda uma integração com o ambiente e a arquitetura do local expositivo, como na obra Regata, 1985.
Reprodução fotográfica Luciano Mattos
Reprodução fotográfica Luciano Mattos
Reprodução fotográfica Luciano Mattos
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Registro fotográfico Sérgio Guerini
Reprodução fotográfica Luciano Mattos
Reprodução fotográfica Luciano Mattos
Reprodução fotográfica Luciano Mattos
Reprodução fotográfica Luciano Mattos
Reprodução fotográfica Fernando Chaves
Reprodução fotográfica Luciano Mattos
Reprodução fotográfica Luciano Mattos
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Luciano Mattos
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Fundação Bienal de São Paulo
Museu de Arte da Pampulha (MAP)
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SILVEIRA, Dôra (Coord.). Espelho da Bienal. Curadoria Ruben Breitman; versão em inglês Jullan Smyth; texto Mário Pedrosa e Paulo Reis; apresentação Italo Campofiorito. Niterói: MAC-Niterói, 1998. [16] p., 11 cartões-postais.
Rjmac 1998Para citar a Enciclopédia Itaú Cultural como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo: