Título da obra: Sem Título


Reprodução fotográfica Sérgio Guerini
O Caminhão Mack
,
1965
,
Carlos Bracher
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Biografia
Carlos Bernardo Bracher (Juiz de Fora, Minas Gerais, 1940). Pintor, desenhista, escultor, gravador. Frequenta a Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras, em Juiz de Fora, Minas Gerais, por volta de 1959. Entre 1965 e 1966, em Belo Horizonte, é aluno de Fayga Ostrower (1920-2001) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estuda técnicas de mural e de mosaico com Inimá de Paula (1918-1999), na Escola Municipal de Belas Artes. Em 1967, recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Belas Artes (SNBA) do Rio de Janeiro. Vai para a Europa, fixa-se principalmente em Paris e Lisboa, estuda pintura e expõe em galerias locais. Retorna ao Brasil em meados de 1970 e reside em Ouro Preto, Minas Gerais. Em 1989, é realizada a exposição retrospectiva de seus 30 anos de trabalho, intitulada Pintura Sempre, em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. No ano seguinte, pinta uma série de quadros em homenagem ao centenário da morte do pintor holandês Vincent van Gogh (1853 - 1890), que é exposta em várias galerias e museus no Brasil e no exterior. São editados vários livros sobre sua obra, entre eles, Bracher, do crítico Olívio Tavares de Araújo, pela editora Métron, em 1989, e Bracher: Do Ouro ao Aço, pela editora Salamandra, em 1992.
Análise
Nos anos 1960, ainda em período de formação - quando estuda com Fayga Ostrower, na UFMG -, Carlos Bracher pinta, predominantemente, as igrejas barrocas e o casario colonial mineiro. Cria imagens que são muitas vezes submetidas a grandes deformações, aproximando-se do expressionismo, como no quadro Igreja da Glória, 1965, no qual utiliza pinceladas largas e matéricas. Já no fim daquela década, suas obras indicam a admiração pelo cubismo, como se observa em Ouro Preto Noturna, 1968, que apresenta grande simplificação formal. Bracher substitui a pincelada solta por outra mais impessoal, criando superfície lisas, valorizando as linhas de contorno e a definição quase escultórica das formas, com o predomínio de uma gama cromática constituída por tons frios.
Como nota o crítico Olívio Tavares de Araújo, Bracher apresenta uma visão dramática da paisagem mineira. Também as paisagens do Rio de Janeiro e São Paulo são marcadas por essa dramaticidade, conferida principalmente pela gama cromática densa e escura, como em Estação da Luz, São Paulo, 1989, na qual a pincelada volta a ser larga e gestual. Ao longo de sua carreira, o artista tem, como tema freqüente, a paisagem e dedica-se ao "dramático e mágico exercício de compreendê-la".
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini
Reprodução fotográfica Sérgio Guerini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Iara Venanzi/Itaú Cultural
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Galeria Itália (São Paulo, SP)
Galeria Azul (Goiânia, GO)
Galeria Oca (Rio de Janeiro, RJ)
Museu Mariano Procópio
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