Título da obra: Grupo Abracadabra no Dia do Palhaço


Edifício Itália
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1993
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Marcos Santilli
José Marcos Brando Santilli (Assis, São Paulo, 1951). Fotógrafo, curador e produtor cultural. No início da década de 1970, abandona o curso de artes e arquitetura da Universidade de Brasília - UnB para atuar como fotojornalista nos periódicos Diário de Brasília e Jornal de Brasília. Estuda fotografia na escola Agfa Gevaert, em 1973, em Londres, e de volta ao Brasil, entre 1974 e 1978, fotografa para a sucursal da Editora Abril em Brasília. Paralelamente, inicia projeto de documentação audiovisual e fotográfica das transformações sociais e ambientais em Rondônia e no Acre. No começo dos anos 1980, transfere-se para São Paulo e trabalha no Instituto de Documentação e Artes da Prefeitura Municipal. Empenhado na melhoria das condições de trabalho dos fotógrafos, em 1977 e 1978, torna-se vice-presidente da União dos Fotógrafos de Brasília e, de 1981 a 1982, da União dos Fotógrafos de São Paulo, e é um dos membros-fundadores do Núcleo dos Amigos da Fotografia - NAFoto. De 1998 a 2003, dirige o Museu da Imagem e do Som de São Paulo - MIS/SP. No decorrer de sua carreira, recebe diversas bolsas de estudo nas áreas de fotografia, cinema, vídeo e informática, entre as quais se destacam as concedidas pela John Simon Guggenheim Memorial Foundation, em 1981, pela Fundação Vitae, em 1988, e pela The Fulbright Commission, em 1989. É autor dos livros Are, 1987; Madeira-Mamoré Imagem e Memória, 1987; e Amazon - A Young Reader's Look at the Last Frontier, 1991.
Fotojornalista com experiência em importantes jornais e revistas do Brasil, Marcos Santilli destaca-se no cenário da fotografia documental com ensaios sobre as transformações ambientais e sociais ocorridas no Acre e em Rondônia nos últimos 30 anos. Nesse período, registra em fotos e vídeos as mudanças e os conflitos provocados pela instalação de madeireiras e indústrias de extração mineral na Região Amazônica. Nas imagens, é possível acompanhar a devastação da floresta, a degradação da paisagem provocada pelos garimpos, o processo de aculturação de tribos indígenas, a miscigenação e a urbanização das comunidades campesinas. Santilli descreve o trabalho dos garimpeiros, seringueiros, as atividades de subsistência dos índios e documenta o envelhecimento das populações locais fotografando os mesmos indivíduos em diferentes períodos. A importância de seu trabalho consiste, sobretudo, em contar a história recente da região. Do ponto de vista formal, o trabalho chama atenção pela saturação de cores, pelo equilíbrio e pela simetria dos enquadramentos.
Envolvido com a criação de diversas associações de fotógrafos, além de ter dirigido o Museu da Imagem e do Som de São Paulo - MIS/SP por cinco anos, Santilli é conhecido também por sua atuação como incentivador da fotografia em instituições culturais, e como defensor de condições de trabalho justas para o fotógrafo profissional no Brasil.
Auditório Augusta
Fundação Bienal de São Paulo
Funarte. Galeria de Fotografia (Rio de Janeiro, RJ)
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
Kunsthaus Zürich
Museu da Imagem e do Som (São Paulo, SP)
Itaú Cultural
Itaú Cultural (Campinas, SP)
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)
Kunstmuseum Wolfsburg (Alemanha)
Oca (São Paulo, SP)
Casa das Rosas
Casa das Rosas
Caixa Cultural Rio
Itaú Cultural (Campinas, SP)
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