Título da obra: O Ateneu


Brasiliana Itaú/Acervo Banco Itaú
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Carta ao Autor das "Festas Nacionais"
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1893
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Raul Pompéia
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Raul d'Ávila Pompéia (Angra dos Reis, Rio de Janeiro, 1863 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1895). Romancista, poeta, contista, cronista, jornalista e caricaturista. Filho do advogado Antônio d'Ávila Pompéia e de Rosa Teixeira Pompéia. Aos dez anos, muda-se com a família para o Rio de Janeiro e é internado no Colégio Abílio, dirigido por Abílio César Borges (1825-1891), o Barão de Macaúbas.Transfere-se, em 1879, para o Colégio D. Pedro II e, no ano seguinte, tem editado o primeiro romance Uma Tragédia no Amazonas.
Matricula-se, em 1881, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, São Paulo, e engaja-se nas campanhas abolicionista e republicana, tornando-se amigo do publicista Luiz Gama (1830-1882). Em 1883, inicia no Jornal do Comércio, de São Paulo, a publicação dos poemas em prosa Canções sem Metro. No terceiro ano de faculdade, reprovado por questões políticas, parte para o Recife, onde conclui o curso de direito. De volta ao Rio de Janeiro, atua como jornalista e nos momentos de folga escreveO Ateneu, publicado em 1888, em folhetins, no jornal Gazeta de Notícias. Com a implantação da República, participa do grupo de apoiadores do Marechal Floriano Peixoto (1839-1895) e passa a lecionar mitologia na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). Totalmente voltado para a política desde 1891, participa de comícios e polêmicas - a mais famosa delas com o poeta Olavo Bilac (1865-1918), a quem desafia para um duelo de espadas que não chega a acontecer.
É nomeado diretor da Biblioteca Nacional, em 1894, mas é demitido no ano seguinte, acusado de desacatar o novo Presidente da República Prudente de Morais (1841-1902), durante o enterro de Floriano Peixoto. Meses depois, o jornalista Luís Murat (1861-1920) escreve artigo referindo-se ao funeral, com críticas à conduta de Pompéia, apoiando sua demissão e insinuando covardia no desfecho do duelo com Bilac. Deprimido, no Natal de 1895, suicida-se com um tiro no coração.
Brasiliana Itaú/Acervo Banco Itaú
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
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