Artigo sobre Quixote

Teatro Cacilda Becker
Biografia
Cláudio Botelho (Araguari MG 1964). Diretor, ator, compositor e autor teatral. Um dos nomes mais requisitados na área do teatro musical. Destaca-se por suas versões de musicais americanos e pela criação de espetáculos biográficos de grandes intérpretes da música brasileira.
Nascido em Minas Gerais, muda-se para o Rio de Janeiro e, em 1983, se forma como ator na CAL - Casa das Artes de Laranjeiras.
Antes de começar a criar seus próprios musicais, Cláudio Botelho integra o elenco de uma série de espetáculos do gênero: Hello Gershwin, de George Gershwin, 1991, De Rosto Colado, de Irvin Berlin, 1993, dirigidos por Marco Nanini; Fred e Judy (As Canções de Fred Astaire e Judy Garland), 1995; Os Fantástikos, de Schmidt & Jones, 1996; Sondheim Tonight - show com as canções do grande gênio da Broadway, Stephen Sondheim; Na Bagunça do Teu Coração, de João Máximo e Luiz Fernando Vianna, 1997. Em 2000, atua em Musicais in Concert - espetáculo comemorativo de 10 anos da dupla Cláudio Botelho e Claudia Netto. Trabalha como ator em vários dos espetáculos de que participa como compositor, diretor ou produtor.
Sobre Na Bagunça do Teu Coração, a crítica Barbara Heliodora escreve em O Globo: "Após cerca de 6 anos de viagem por vários compositores americanos, finalmente Claudia Netto e Cláudio Botelho realizam seu sonho de chegar a um musical de bolso com canções de Chico Buarque (...) O musical de bolso Na Bagunça do Teu Coração (uma história de amor contada pelas canções de Chico Buarque) é mais um passo vitorioso dado a caminho de um teatro brasileiro que faça bom uso de nossa grande riqueza musical (...) com gosto de delicioso ineditismo".¹
Cláudio Botelho estréia como diretor musical em As Malvadas, 1997, um tributo ao repertório das comédias musicadas no espírito do show business, que inclui de Gershwin a Roberto Carlos, com roteiro de Charles Möeller. Em seguida vem O Abre Alas, de Maria Adelaide Amaral, 1998, em que Rosamaria Murtinho vive Chiquinha Gonzaga; Cole Porter - ele nunca disse que me amava, 1999; Um Dia de Sol em Shangrilá, 2001; e Cristal Bacharach, 2004, todos escritos e dirigidos por Möeller.
Como tradutor de musicais, assina Candide, opereta de Leonard Bernstein, 2000, com direção de Jorge Takla; O Fantasma do Teatro, adaptação da obra de Justin Locke, 2002; Tudo É Jazz (The World Goes Round), concebido por Scott Ellis, Susan Stroman e David Thompson, 2004; Lado a Lado com Sondheim, músicas e letras de Stephen Sondheim, 2005; Sweet Charity, de Neil Simon, baseado no filme Noites de Cabíria, de Federico Fellini, encabeçado por Claudia Raia, 2006, todos com direção de Charles Möeller.
A crítica de O Globo, Barbara Heliodora, escreve a respeito de Tudo É Jazz: "Adotando o mesmo critério usado em seu espetáculo sobre Cole Porter, a notória facilidade de Cláudio Botelho para traduzir letras de música é posta para trabalhar, em todos os casos de músicas menos conhecidas (...) que são cantadas em português, e sempre com a surpreendente habilidade de servir o que diz o original, em termos de emoção, humor, ironia ou o que seja".²
Botelho também faz a versão musical de O Beijo da Mulher Aranha, baseado no romance homônimo de Manuel Puig, adaptação de Terrence McNally, 2000; realiza a pesquisa do repertório de Suburbano Coração, de Naum Alves de Souza, 2002; traduz Magdalena, para a primeira montagem brasileira do musical de Heitor Villa-Lobos, 2003; elabora o roteiro e texto de Lupcínio e Outros Amores, 2004.
Recebe os prêmios Sharp de melhor musical por As Malvadas e Mambembe pelo conjunto de seus trabalhos em 1999; Governo do Estado do Rio de Janeiro por Cole Porter, 2000; e Shell 2004 pelas versões para o português do musical Tudo É Jazz! (The World Goes Round), de John Kander e Fred Ebb. O musical Sweet Charity recebe o Prêmio Qualidade Brasil 2006 como melhor espetáculo teatral musical e melhor direção de espetáculo teatral musical para Charles Möeller e Cláudio Botelho.
Em 2007 estréia o musical Sassaricando, de Sérgio Cabral e Rosa Maria Araújo, sob a sua direção cênica e com cenografia de Charles Möeller, espetáculo de sucesso em que 102 marchinhas de carnaval, compostas entre 1920 e 1970, contam a história do Rio de Janeiro.
Notas
1. HELIODORA, Barbara. Desencontros Amorosos em Sintonia. O Globo, 23 jan. 1998.
2. HELIODORA, Barbara. Da Broadway para o Leblon, as décadas de ouro do Jazz. O Globo, 21 jan. 2004.
Teatro Cacilda Becker
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Teatro Cultura Artística
Teatro de Arena (Rio de Janeiro, RJ)
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