Título da obra: Pixo, Logo Existo!


Grades da Pinacoteca do Estado de São Paulo
Reprodução fotográfica do artista
Registro fotográfico Paula Lyn
Celso Mendonça Gitahy (São Paulo, São Paulo, 1968). Artista plástico, professor e pesquisador. Um dos precursores do graffiti no Brasil e especializado na técnica de estêncil, usa elementos da cultura pop e do consumo para criar obras de crítica social em espaços urbanos.
Forma-se em artes plásticas pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, em 1989, década em que inicia sua atividade artística, explorando o graffiti. Nesse período, mantém relação com outras manifestações artísticas da cidade, como a música ligada ao movimento punk, que permeia a cena underground da capital.
No início dos anos 1990, Celso especializa-se em estêncil, técnica presente na maior parte de suas obras, como o recorrente personagem TVnauta, um astronauta com capacete de televisão. Em suas criações, explora o universo da cultura pop, mesclando ícones do consumo e da tecnologia com o homem e a natureza. De forma irônica e bem-humorada, critica a obsessão humana pela tecnologia, como faz na mostra Pet Machine (2009), apresentada na Mônica Filgueiras Galeria de Arte. A mostra exibe desenhos de diferentes animais, como tigre, cachorro e um pássaro, representados com corpo de animal e a cabeça substituída por peças de máquinas.
Para além do graffiti e do estêncil, a expressão artística de Celso passa pela pintura, pela poesia e pelo livro de artista. Ele amplia sua atuação ao realizar palestras, curadorias e oficinas, além de publicar artigos em periódicos acadêmicos e livros, como O que é Graffiti (2002), integrante da coleção Primeiros Passos, da Editora Brasiliense.
No início dos anos 2010, incorpora a suas obras outros materiais, como neon, acrílico e objetos cotidianos, criando composições que fazem referência à vida pós-moderna. Torna-se mestre em arte contemporânea e docência no ensino superior em 2015, pela Universidade Camilo Castelo Branco. Sua dissertação, 17.3 URBANOS, tem a arte urbana como objeto de análise. Com o apoio da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, oferece a oficina Graffiti é Legal para pichadores, com objetivo de transmitir informações sobre arte.
Celso Gitahy tem ativa participação na formação da arte urbana em São Paulo e no Brasil. O graffiti e outras manifestações artísticas desse cenário são objeto de sua produção artística e de análise. Além de utilizar a rua como suporte para sua obra, é por meio dela que o artista pensa a produção de arte.
Grades da Pinacoteca do Estado de São Paulo
Reprodução fotográfica do artista
Reprodução fotográfica do artista
Reprodução fotográfica Ricardo Carneiro
Reprodução fotográfica Eric Marechal
Reprodução fotográfica Eric Marechal
Desert Valley, Califórnia, Estados Unidos
Reprodução fotográfica Eric Marechal
Reprodução fotográfica Rafael Buosi
Av. Brigadeiro Luiz Antonio com Rua Treze de Maio
Registro fotográfico Rafael Buosi
Celso Gitahy – Série Cada Voz (2020)
Celso Gitahy nasce em uma família de artistas e, com a perda precoce do pai, seus materiais de trabalho e livros de referência acabam sendo herdados. A escolha pelo curso de artes na universidade não foi uma surpresa mas, o graffiti, sim.
Inspirado por um método que ultrapassa o uso de pincéis e sua rotina de higienização, Celso Gitahy encontra uma referência no grafiteiro e artista plástico Alex Vallauri.
Cansado do meio formal da arte, desiste de inscrever seus trabalhos em salões por volta dos anos 80 mas segue trabalhando com o estêncil e a pintura sobre papel. Pensando em sua trajetória artística, ele conta que o segredo é sempre se reinventar e evitar cair na zona de conforto.
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J Studios Artist Community
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Galeria Olido
Monica Filgueiras Galeria de Arte
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Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_)
Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_)
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