Título da obra: Páginas Recolhidas


Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução fotográfica Correio da Manhã/Acervo Arquivo Nacional
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1839 - idem 1908). Contista, romancista, cronista, poeta, dramaturgo e crítico literário. Filho do pintor de casas Francisco José Machado de Assis, pardo forro, e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, agregados da família de Maria José de Mendonça Barroso Pereira, dona de vasta propriedade no morro do Livramento e madrinha do escritor. Em 1845, aos 4 anos, morre sua única irmã, vítima de uma epidemia de sarampo. Sua mãe morre em 1849 e cinco anos depois o pai casa-se novamente. Em 1856, Machado emprega-se na Tipografia da Imprensa Nacional, onde permanece por dois anos. Com o padre Antônio José da Silveira Sarmento, aprende francês e latim e, em 1858, torna-se revisor e colaborador do jornal Marmota (depois, Marmota Fluminense), do jornalista Francisco de Paula Brito (1809 - 1861), em cuja sede se reúnem os membros da Sociedade Petalógica - Manuel Antônio de Almeida (1831-1861), Joaquim Manuel de Macedo (1820 - 1882), Gonçalves Dias (1823 - 1864), Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806 - 1879), entre outros. A partir de então, colabora ininterruptamente com os principais jornais e revistas do Rio de Janeiro, publicando contos, crônicas e críticas. Estréia como dramaturgo, em 1861, com a publicação da comédia Desencantos e da sátira Queda que as Mulheres Têm para os Tolos, e três anos depois como poeta, com Crisálidas. Em 1867, recebe a Ordem da Rosa, no grau de cavaleiro, e, nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial, inicia sua carreira burocrática, alcançando os mais altos cargos e encerrando-a como diretor-geral de Contabilidade do Ministério da Viação. Casa-se com Carolina Augusta Xavier de Mendonça em 1869 e, no ano seguinte, publica o livro Contos Fluminenses e um novo volume de versos, Falenas. Sua estréia no romance ocorre em 1872, com Ressurreição. A partir de 1881, com a publicação do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, transforma significativamente sua produção literária, inaugurando no Brasil uma prosa realista desvinculada dos modelos franceses e com raízes na novela de língua inglesa, sobretudo através do escritor irlandês Laurence Sterne (1713 - 1768). Entusiasta da Academia Brasileira de Letras (ABL), participa de todas as reuniões preparatórias para sua fundação, que ocorre em 28 de janeiro de 1897, e é eleito seu primeiro presidente.
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Coleção Brasiliana Itaú
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Coleção Brasiliana Itaú
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
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Reprodução Fotográfica Horst Merkel
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Coleção Brasiliana Itaú
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
Reprodução Fotográfica Horst Merkel
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Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Teatro Dulcina
Teatro Glaucio Gill
Teatro Ziembinski
Oca (São Paulo, SP)
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