Título da obra: Início (Côncavo)


Reprodução Fotográfica Iara Venanzi/ Itaú Cultural
Início (Côncavo)
,
2011
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Camila Sposati
Reprodução Fotográfica Iara Venanzi/ Itaú Cultural
Camila Sposati (São Paulo, São Paulo, 1972). Artista Visual. Em 1996, gradua-se em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e, em 1998, realiza pós-graduação em fotografia pelo Centro di Ricerca e Archiviazione de la Fotografia, na Itália. Entre 2001 e 2003, frequenta a pós-graduação da Goldsmiths, University of London, onde realiza mestrado. No mesmo ano, recebe bolsa Aschenberg-Unesco como residente da Helsink International Art Programme (HIAP), na Finlândia.
A artista trabalha diversas áreas de estudo, como geologia, arqueologia e química. Em 2004, em parceria com o artista Tonico Lemos Auad (1968), cria o projeto Fluxo de Arte Belém Contemporâneo, um programa de intercâmbio de artes visuais entre a cidade de Belém e a Inglaterra, no formato de residência artística. A capital do Pará estimula a descentralização dos programas de arte contemporânea, comumente desenvolvidos no eixo entre Rio de Janeiro e São Paulo. Como idealizadora, Sposati elucida a necessidade de artistas brasileiros terem a chance de trocar experiências com artistas estrangeiros em sua terra natal.
Em 2007, realiza residência artística na Gasworks, organização de arte visual contemporânea, em Londres. Em 2008, participa da Tokyo Wonder Site, centro de arte dedicado à geração e promoção de arte e cultura, em Tóquio. Em 2009, integra a 7ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, e a Seoul Platform, em Seul, Coreia do Sul. No mesmo ano, é contemplada no 8º Prêmio de Arte e Tecnologia Sergio Motta, na modalidade Meio de Carreira. Outras residências artísticas acontecem na Capacete, em 2011, no Rio de Janeiro, e na Cité des Arts, em Paris, entre 2012 e 2013. Em 2012, expõe no Musée de la Chase et de la Nature, em Paris, e na 3ª Bienal da Bahia, em 2014.
A partir de 2006, Camila Sposati entrelaça a arte e seus desdobramentos estéticos a procedimentos científicos, por meio de colaborações com cientistas da Universidade de Londres, Inglaterra. Surgem, assim, os trabalhos Lithium Sculpture (2006), Sodium Chlorate Sculpture (2007) e Sodium Nitrate Sculpture (2009), todos sobre a formação de cristais. Com o desenvolvimento dessas pesquisas, Sposati cria esculturas, instalações e fotografias, como a série Violet Sunday (2009). A pesquisa e a realização dos trabalhos estabelece ligações entre aquilo que podemos dimensionar concretamente e a olho nu e os universos microscópico e utópico. O projeto Teatro Anatômico da Terra (2014), desenvolvido para a Bienal de Arte da Bahia, estabelece relações entre superfície e interior. Trata-se de uma cratera feita em um local escolhido após pesquisas e cálculos cuidadosos. A obra baseia-se no anfiteatro anatômico de Pádua, Itália – um espaço circular e subterrâneo, criado no século XVI, que possibilita que a audiência observe o processo de dissecação de corpos humanos. Dessa forma, a artista propõe um ponto coletivo de visão para a descoberta do interior da própria terra e de outros organismos e partes das performances que ali podem ser apresentadas. A obra torna-se plataforma de observação e ativação.
Reprodução Fotográfica Iara Venanzi/ Itaú Cultural
Reprodução Fotográfica Iara Venanzi/ Itaú Cultural
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